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18 de nov. de 2015

O que é TDA/H?

O que é TDA/H ? Transtorno Do Déficit De Atenção e Hiperatividade
TDA/H – O que é Transtorno do Déficit de Atenção
com ou sem Hiperatividade, afinal ?



Transtorno do Déficit de Atenção (TDA/H) é o diagnóstico neuropsiquiátrico usado para  nomear um comportamento desatencional com ou sem histórico de hiperatividade física ou mental excessivo, presentes predominantemente em crianças e adolescentes. Em adultos tal diagnóstico só foi constatado a partir dos anos 90. Acredita-se que os sintomas desapareçam na medida em que os indivíduos adentrem para idade adulta, havendo poucos casos de prevalência, principalmente da hiperativade, nessa parcela da população.
TDA/H
Vale salientar que o  diagnóstico neuropsiquiátrico, não deve ser o único processo a ser realizado em uma criança ou adolescente que apresentam os sintomas presentes  no TDA/H, já que sua análise se baseia em variáveis que cobrem apenas parte do contexto de vida  do indivíduo e nem sempre levam em conta fatores importantes que podem estar provocando um comportamento desatento, impulsivo e hiperativo da criança . Esses sintomas podem, em uma leitura relativizada, estar sinalizando na vida desses indivíduos um incômodo, uma dor ou até mesmo uma angústia em relação a algo que vem acontecendo em seu processo de vida. Quem sabe, até mesmo a entrada na escola e sua nova adaptação ao contexto escolar ? Analisar esses fatores é crucial no processo,  principalmente antes do uso da medicação, que pode até ajudar no processo, mas não irá calar a dor daquele que a experimenta. A recomendação é a de que somente com a ajuda de uma equipe interdiciplinar formada por : psicólogos, psicopedagogos, professores, psicanalistas, entre outros das áreas afins, pode-se aproximar da possível causa de tal comportamento.Nem sempre a medicação, única , sem possibilitar ao sujeito o espaço para que  o indivíduo possa externalizar sua dor, poderá dar conta do tratamento.
A primeira menção do transtorno surgiu aproximadamente na década de 20 , com o pediatra inglês George Frederick Still. Still, como é conhecido, nomeou o atual transtorno de comportamento como um transtorno médico, nomeando-o como defeito de conduta moral ou controle moral, herdado geneticamente de seus pais. Segundo ele, o defeito era originado por um provável dano cerebral. Existiam também especulações de que sua causa poderia também ocorrer por problemas na hora do parto. Podemos pensar  em como essa definição nos parece familiar ainda nos dias de hoje, com um vocabulário mais específico e técnico, claro, devido ao avanço da ciência. Porém, se analisarmos bem, o  que   parece mudar são muito mais os termos técnicos  – não se houve falar mais  em controle moral e sim , controle das funções executivas do lóbulo frontal, ou algo parecido – do que propriamente em comprovações técnicas que comprovem a  causa do problema. O psiquiatra e psicanalista , Rossano Lima Cabral chama a atenção para esse fato de forma muito relevante em suas trajetória de pesquisa sobre o tema. Vale a pena prestarmos atenção no que ele tem a dizer sobre o assunto, sempre que for possível. Deixo aqui minha indicação.
Nas décadas de 30 a 40, concomitantemente com o surgimento das anfetaminas,  Still  resolveu mudar o nome para disfunção cerebral mínima, já que não foi  comprovado até então  o dano cerebral. A partir daí, adota-se, as recém-nascidas, anfetaminas como forma para tratamento da tal disfunção.
Os anos se passaram e na década de 60 e 70 a ênfase deslocou-se muito mais para  a questão da hiperatividade, já que a  falta de atenção era um fator insuficiente para um diagnostico infantil, visto que, naquela época, achava-se que o transtorno tinha a tendência de desaparecer na adolescência. Essa fato acontece em muitos casos  ainda hoje. Em 1968, o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders  (DSM III ), atualmente  ( DSM IV ), em uma nova tentativa de categorização, com base no que foi dito até agora, reclassifica a disfunção como reação hipercinética. E mais tarde, em 1978, seguindo ainda essa ênfase na hiperatividade outra  mudança acontece, passando a se chamar  transtorno hipercinético.
O que é TDA/H

Ao que tudo indica, parecia não haver mais um consenso médico em como realmente esse “problema” poderia ser categorizado. Seria  doença ocasionada por uma lesão ou desvio de comportamento ? Temos ,contudo, a impressão de que os estudos estavam redirecionando o assunto muito mais para uma reação comportamental do que, na verdade, para uma disfunção ou doença.
Nos anos que se seguiram, entrando ao longo da década de 80, percebemos claramente o deslocamento de interesse no foco do problema. Agora não mais seria dado atenção especial a hiperatividade, mas sim à desatenção. E como desatenção não é um problema exclusivo de crianças e adolescentes, muito longe disso, os  adultos foram inclusos no grupo dos portadores da “lesão, disfunção, distúrbio, reação, déficit, transtorno” ou simplesmente, (DDA) Distúrbio Do Déficit de Atenção. Nome que passaram a denominar a “lesão, disfunção, distúrbio, reação, déficit ou transtorno” no CID-9 (CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS), atualmente na versão 10 CLASSIFICAÇÃO DE TRANSTORNOS MENTAIS E DE COMPORTAMENTO DA CID 10 (CID 10). Até aqui, acreditava-se que a hiperatividade desaparecia, mas a desatenção acentuada permaneceria ao longo da vida do sujeito, adentrando ,portanto, até a fase adulta. Seria então, o TDA/H uma lesão, disfunção, distúrbio, reação, déficit ou  transtorno” relacionado com  o tipo de atividade do sujeito ? Se isso fosse comprovado, justificaria a exceção do grupo de idosos com o diagnóstico . Sobre esse tema me aprofundo no tópico: Idosos também podem sofrer do Transtorno do Déficit de Atenção ?
Finalmente nos anos 80, início dos anos 90, adotou-se uma solução de compromisso que mudava novamente o nome da “lesão, disfunção, distúrbio, reação, déficit ou transtorno” para TDA/H – Transtorno do Déficit da Atenção com ou sem hiperatividade (impulsividade). Hoje, finalmente é assim que esse transtorno é conhecido e reconhecido na atualidade.
Não precisamos ir muito longe para ver especialistas renomados , com importantes títulos e grande experiência profissional apontarem uma tabela de critérios diagnósticos para a “lesão, disfunção,  reação, déficit , distúrbio (DDA) ou ,finalmente, Transtorno do Déficit da Atenção com ou sem Hiperatividade (TDA/H) ” . Esse fato em minha opinião é extremamente preocupante  , pois o que tenho visto é uma divulgação exacerbada de que ao seguir os pontos apresentados nessa tal tabela todos   poderão levantar hipóteses sobre o problema.
De acordo com essa tabela, que possui de  doze  a  dezoito  perguntas sobre seu comportamento, poderão te incluir no público alvo do transtorno. Ao que tudo indica,  se ao menos seis ou nove dos  sintomas doTranstorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDH/A )presentes na tabela , estiverem sendo reconhecidos em seu comportamento  por um período mínimo de 6 meses, pronto ! Você está condenado a ser um “provável” Portador do Déficit de Atenção , que pode ser mais brando se só houver um tipo, ou gravíssimo se for acoplado a ambos os problemas, que são a desatenção e hiperatividade. Procure ajuda neuropsiquiátrica e prepare-se para a Ritalina ( metilfenopropano), pois ela é a melhor opção para o seu caso de desatenção e/ou  com hiperatividade.
Analisando o caminho, mesmo que de forma resumida e aproximada, sobre como o TDA/H foi “descoberto” ao longo dos anos até os dias atuais, o que chama a atenção até o momento é o fato desse diagnóstico ter sido construído de maneira controversa, simplória e extremamente reducionista, desde o seu surgimento até os dias atuais.

O que é hiperatividade ?

O que é  preciso deixar claro, em minha opinião, é que existem “opiniões” e teorias sobre o assunto e não verdades absolutas como estão sendo divulgadas. Por exemplo, gostaria que fossem apresentados a população reflexões do tipo :
– Você sabia que não há nenhum exame que aponte os níveis de Dopamina e Noradrenalina no organismo humano, mesmo com todo avanço da ciência e que o diagnóstico realizado é com base em um aspecto dimensional ? Ou seja, pode ou não ser resultado de uma disfunção emocional e comportamental do cérebro na vida da criança, do adolescente, do adulto ou até mesmo do idoso  durante um determinado momento ou de um longo período de sua vida ;
– Será que essa impulsividade da criança, do adolescente ou até mesmo do adulto, não retrata um incômodo, ou um desagrado com a tentativa da sociedade em padronizar comportamentos principalmente escolares ? Nesses casos, realmente, a imagem cerebral pode apontar índícios correlatos de ativações cerebrais que não têm causas absolutas no campo biológico, mas sim comportamentais influenciadas pela sociedade imediatista e multifocal em que vivemos?



Como Agir Com Crianças Hiperativas e Desatentas na Escola

Como ajudar seu filho com comportamento hiperativo e/ou desatendo na escola.
 O comportamento hiperativo de crianças e adolescentes tem se acentuado nos últimos anos. Famílias, escolas e consultórios dos profissionais da saúde mental frequentemente lidam com essa questão. As pesquisas apontam que para cada vinte alunos em uma turma escolar, pelo menos cinco apresentam esse comportamento. O problema se torna mais acentuado quando o comportamento hiperativo dos filhos atravessa os muros da escola. Queixas dos professores pelo mau comportamento dessas crianças que não param quietas no momento da explicação do conteúdo, idas e vindas à direção da escola  e em quase todos os casos, resultados insuficientes para acompanhar a média da sua turma, como preço final de seus esforços. A partir daí, além de ter que lidar com a hiperatividade dos filhos, as famílias precisam ajudá-los a recuperar as notas perdidas. O círculo vicioso está formado!
Contudo, queria destacar a diferença entre ser e estar hiperativa para evitar equívocos na hora de procurar um diagnóstico quando há suspeita de hiperatividade, por parte da escola ou da família. “Estar” hiperativa é diferente de “Ser” hiperativa! Estar indica que o processo é momentâneo, a criança pode estar vivendo uma fase mais agitada, por um motivo ou outro na sua vida. Ser, significa carregar o rótulo por toda a sua vida. E esse peso é com certeza muito pesado! O fato se agrava mais quando o indivíduo ainda compra a ideia de que seus desafios e fracassos se justificarão exclusivamente por causa dessa condição. É importante pontuarmos essa diferença. Toda criança apresenta um comportamento similar ao de hiperatividade até certa fase de seu desenvolvimento, principalmente nos anos que marcam sua descoberta do mundo. Explorar intensamente o território que se abre para elas no momento em que adquirem a habilidade de engatinhar, andar, correr, pular, falar e pensar, são processos considerados  dentro dos parâmetros normais, mesmo que um pouco mais intensos nesse percurso de seu desenvolvimento.
SER desatento é diferente de ESTAR desatendo. É preciso prestar atenção nisso para não receber diagnóstico de TDA/H errado !
Não somos todos iguais, não vivemos em uma sociedade padronizada. Nem precisaremos ir muito longe para reparar a criação de uma menina e de um menino. Aos meninos é “permitido”: correr, pular e se machucar. É “coisa” de homem! Se um garoto for tratado com um pouco mais de cuidado, logo somos tentados a pensar que irá ficar com modos de menina. Ao mesmo tempo, para as meninas o comando é: ser quietinha e recatada!  Afinal, ela é menina! E por ser menina “parece” merecer maiores cuidados!
Esses modelos de comportamento transmitidos por nossa cultura, que perpassa aos nossos filhos e netos, pode ser variáveis importantes a serem consideradas quando tentamos compreender o porquê dos índices de hiperatividade serem mais elevado no sexo masculino.
Muitos profissionais principalmente da área neuropsiquiátrica alimentam a ideia de que a cultura não influencia o diagnóstico para TDA/H – Transtorno do Déficit da Atenção Com ou Sem Hiperatividade. Contudo, esses argumentos são de hipóteses subjetivas. Não podemos afastar essa dúvida simplesmente porque não há como constatar essa negação.  Sabemos o peso que a cultura tem sobre o comportamento humano, ignorá-la seria pouco prudente.
Vivemos em uma sociedade do imediatismo. Necessitamos ser rápidos, eficazes eficientes para potencializarmos nossas competências. As crianças veem esse modelo ser construído em casa através das múltiplas funções desempenhadas por seus pais. Tal modelo pode levá-la a responder a vários estímulos, tais como ver televisão ao mesmo tempo em que conversa com seus trinta amigos da turma escolar no Facebook para atualizar as fofocas da escola e ainda fazer seus exercícios escolares.
O fato de haver um mapeamento através da imagem diferenciada no cérebro de pessoas com transtorno de déficit de atenção no lóbulo frontal desses indivíduos, comprovada pelas neurociências, não pode ser prova suficiente para afirmarmos que achamos a causa do problema. Costumamos dizer que não adianta combater a febre, que é o sintoma, sem identificar e combater a causadora da infecção. Constatar apenas que a febre está presente é tarefa das neurociências, importantíssima para o processo, mas isso apenas não basta. No caso do déficit de atenção com ou sem hiperatividade (TDA/H), não há como saber se a causa da ativação do cérebro no lóbulo temporal frontal dos hiperativos é realmente  hereditária ,porque não há como verificar esse fato através de exames.  Disfunção dos neurotransmissores: Noradrenalina e Dopamina? Por mais avançada que esteja as ciências não há sequer um  exame  que possa comprovar  a origem dessas disfunções.A lógica pode ser clara, mas o que poucos sabem é que é pouco precisa!

Ritalina: a pílula que acalma a dor do desconforto e da angústia?
Toda a abordagem neuropsiquiátrica está para uma percepção dimensional das causas do TDA/H. Precisamos abrir o leque e considerarmos outras variáveis na história de vida de uma criança ou adolescente antes de darmos um remedinho “mágico”, Ritalina (metilfenopropano) na maioria dos casos, pensando ser essa a solução do problema. As ocorrências que experimentamos diariamente no consultório do departamento psicopedagógico do Centro Apoio nos apontam que a maioria das pessoas diagnosticadas com o TDA/H  abandona o tratamento por não suportar as contraindicações que tais medicações, cujo o principio ativo é o metilfenopropano, a Ritalina, causam em seus organismos. Alguns fazem opções por tomarem apenas na época de provas, outros nem voltam ao consultório do psiquiatra e abandonam o tratamento por conta própria, principalmente devido à depressão, a insônia e a falta de apetite que o medicamento provoca.
Defendo a ideia de que a identificação das causas que levam as pessoas a serem desatentas ou hiperativas deveria ser tarefa para uma equipe especializada de profissionais da educação e saúde e não apenas de um psiquiatra ou neurologista. Ou seja, um diagnóstico mais próximo do “preciso”,  se é que existe, deve ser realizado por uma equipe interdisciplinar que incluem: professores psicopedagogos, psicólogos, psicanalistas, neurologistas e psiquiatras. Felizmente, no Centro Apoio, temos essa oportunidade trabalharmos com essa visão. Nunca indicamos apenas o neurologista e/ou psiquiatra. Explicaremos nas próximas linhas o motivo de tal indicação.
Relativizando poderemos pensar em outros fatores que possam ser levados em conta, na tentativa de justificar o comportamento hiperativo e desatento na vida de crianças e adolescentes, em específico àqueles que não conseguem sucesso em seu processo de aprendizagem.

A hiperatividade está associada ao déficit de atenção?
Saiba mais sobre o TDAH, seus sintomas e tratamentos.

Quem não tem um filho, sobrinho, afilhado ou até mesmo vizinho que não para quieto? Naturalmente, as crianças já são arteiras e desatentas, mas pode ser uma tarefa difícil saber o limite entre as características próprias da idade e o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Muitos se questionam se ahiperatividade está associada ao déficit de atenção. Quando se fala em hiperatividade, há dois sintomas agregados: a hiperatividade propriamente dita e a impulsividade. A hiperatividade na criança está relacionada à motricidade, aos movimentos. Ou seja, é a criança agitada, que não consegue parar quieta, como diz o ditado, com o bicho carpinteiro. Estes se machucam com mais frequência, sofrem mais acidentes por serem intempestivas, não tem paciência, interrompem e se intrometem nas conversas. Por outro lado, a impulsividade está caracterizada pelo agir sem pensar, dificuldade de autocontrole.  Para essas pessoas, o ditado popular é invertido: “Faz primeiro, pensa depois”! O controle da impulsividade está relacionado à capacidade de inibir os impulsos, da mesma maneira como a capacidade de concentração está baseada em inibir as distrações. Déficits funcionais em áreas cerebrais, especialmente pré-frontais, são as alterações orgânicas comumente encontradas no TDAH, que podem originar tanto sintomas de distração quanto de hiperatividade e impulsividade. A síndrome do TDAH tem esses dois sintomas básicos, porém  quais desses sintomas irão se manifestar ou predominar, varia caso a caso. Em boa parte das ocorrências, os dois estão presentes.
Quando a criança vai crescendo, o nível de exigência sobre ela vai aumentando, por exemplo, com as tarefas escolares, boa nota nas provas, atividade física, alimentação correta. É a partir do momento em que ela vai à escola que o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade fica mais evidente. A criança não consegue acompanhar a turma, tem dificuldade em prestar atenção no professor e em realizar as tarefas. Muitos não são bem quistos pelos colegas de turma e tem dificuldade de relacionamento. Existem casos que possivelmente são contornados com medidas pedagógicas e outros que exigem o uso de medicamentos. Alguns sinais podem anunciar o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Quanto antes o problema for diagnosticado e tratado, melhor para o indivíduo que sofre com preconceito, brincadeiras maldosas dos colegas, assim  ele se relacionará com as pessoas que o cercam.
Fique atento aos sintomas:
– agitação (esfregar mãos ou pés, se contorcer na cadeira, balançar objetos…);
– distrair-se facilmente com outros estímulos;
– dificuldade em permanecer sentado;
– realizar com frequência atividades perigosas sem pensar nas consequências;
– parece não escutar o que é dito;
– interromper as pessoas;
– perder materiais necessários para as tarefas ou atividades;
– dificuldade em brincar tranquilo, com uma coisa apenas;
– deixa uma tarefa incompleta para realizar outra;
– problema em manter-se atento às atividades lúdicas;
– não aguenta esperar a sua vez em algum jogo ou tarefa em grupo.
Mas não se desespere! A hiperatividade, a impulsividade, o déficit de atenção, podem ser tratados com uma equipe interdisciplinar de psicopedagogos, psicólogos  para que a criança consiga se conhecer, se entender melhor e se desenvolver sem prejuízos. Tanto é possível que o TDAH não impeça a pessoa de ser bem sucedida que abaixo temos alguns exemplos de famosos portadores de TDAH:
– Michael Phelps: o nadador norte-americano anunciou a aposentadoria após participar de sua quarta Olimpíada em 2012. Considerado um dos maiores atletas de todos os tempos, já quebrou trinta e sete recordes mundiais. O fenômeno nas piscinas conquistou dezenove medalhas olímpicas e, nas Olimpíadas de 2012, tornou-se o atleta com o maior número de medalhas da história dos Jogos;
– Jonh Lennon: um dos fundadores do grupo “The Beatles”, ele foi músico, escritor, compositor, além de ativista britânico. Formou com Paul McCartney uma das melhores e mais famosas duplas de compositores de todos os tempos;
– Jim Carrey: ator canadense, consagrado por interpretar papéis cômicos em filmes como “Débi e Lóide: dois idiotas em apuros”, “O Máskara”, “Eu, eu mesmo e Irene”, “O Mentiroso”.
Diagnosticado o TDAH, é necessário verificar a existência de outras doenças associadas. Nos adultos, ansiedade e depressão são os mais frequentes,  o tratamento vai depender de como esses fatores combinam. A abordagem psicoterápica associada aos medicamentos ajuda contra o distúrbio e contra esses sintomas. Por isso, a necessidade de um tratamento. Na infância o tratamento envolve uma equipe interdisciplinar, com aplicação de medidas pedagógicas e comportamentais. O ideal é acompanhar o caso para ver se há melhora com o crescimento. Em sua maioria, o tratamento deve ser mantido indefinidamente. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um distúrbio psiquiátrico, cujo tratamento alcança resultados satisfatórios nas crianças, adolescentes e adultos. Um dos objetivos do tratamento interventivo é que a criança consiga desenvolver habilidades, como: saber ouvir; iniciar uma conversa; olhar nos olhos para falar; manter-se sentada ou quieta por um determinado tempo; mostrar interesse; ser amigável; cooperar com o grupo; usar a palavra “por favor”; saber perder e entender que não se pode ganhar sempre.
Durante o atendimento, o psicopedagogo considera as realidades objetivas e subjetivas que fazem parte da criança com TDAH, e deve considerar aspectos cognitivos, afetivos e sociais, pois eles se complementam. O principal objeto de estudo do psicopedagogo é o ser cognoscente e todo o seu universo relacional, e, assim, ajudar na adequação da realidade da criança à sua maneira de aprendizagem. O psicopedagogo também possibilita uma ponte entre a criança e o conhecimento que está sendo transmitido, investiga a dificuldade de aprendizagem da criança e considera a melhor forma que ela consegue aprender.
Como, geralmente, eles já são chamados atenção por terem mais dificuldade em realizar uma tarefa, é importante ressaltar os pontos positivos, as tarefas concretizadas, o controle de suas ações, a leitura bem feita, uma escrita com sucesso, enfim, as empreitadas bem realizadas pelo portador de TDAH.

O psicopedagogo pode fazer algumas intervenções como:
– atividade com sucata, assim a criança pode explorar a criatividade, criar e formar materiais;
– jogos em que as crianças tenham que se submeter às regras e normas,  desenvolver habilidades, o raciocínio, planejar situações, aprender a ganhar e perder, esperar a sua vez;
– brincadeiras de representação, com diálogos e trocas de papéis;
– combinações intelectuais como xadrez, dama, carta, memória, quebra-cabeça…

Quem precisa de Ritalina ?
Remédio, ainda duvidoso, é prescrito para portadores de TDA/H
É sabido que há pessoas fazendo o uso de ritalina sem prescrição, com o objetivo de melhorar o desempenho em determinadas atividades. Em tese, a ritalina funciona para aumentar a concentração e atenção do indivíduo. Mas quem precisa de ritalina? Primeiramente, com o impacto dos efeitos colaterais, muitos profissionais ainda se questionam sobre o aproveitamento útil na elevação do grau de concentração que a ritalina, na teoria, produz. Originalmente, a ritalina deve ser prescrita para pacientes portadores do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDA/H).
É importante estimular o indivíduo com atividades específicas desde criança para evitar o fracasso escolar, social, pessoal. Esse é um dos trabalhos realizados num atendimento com o psicopedagogo. Ele considera as realidades objetivas e subjetivas que fazem parte da criança e considera aspectos cognitivos, afetivos e sociais, pois eles se complementam. O principal objeto de estudo do psicopedagogo é o ser cognoscente e todo o seu universo relacional, ajudando na adequação da realidade da criança à sua maneira de aprendizagem. O psicopedagogo também possibilita uma ponte entre a criança e o conhecimento que está sendo transmitido, investiga a dificuldade de aprendizagem da criança e considera a melhor forma que ela consegue aprender.


A Ritalina faz mal a saúde ?
Um mal não necessário

Muitos profissionais sustentam que a ritalina é controversa, pois ela não corrige os desequilíbrios bioquímicos do corpo, ao contrário, os estimula. Por esse motivo alguns profissionais acreditam que a ritalina faz mal a saúde e condenam o uso.  Nosso cérebro é complexo, não trabalha como uma máquina, que ao trocarmos a pilha ou carregarmos a bateria, fica mais potente.  Um dos efeitos paradoxais do remédio é que, embora seja um estimulante, em determinadas doses, acaba por acalmar seus usuários.
A ritalina não “cura” o TDA/H, ela pode mascarar o comportamento da criança, trazendo uma sensação de dever cumprido. Exstem muitos motivos para a criança ser desatenta e incontrolável. A criança deve crescer num ambiente saudável e equilibrado, caso contrário, ela pode ficar desatenta, agressiva, desobediente, nervosa… Devemos abusar das estratégias que contribuam, naturalmente, com o aumento da concentração.  Para isso, existem profissionais que trabalham para o desenvolvimento da pessoa, autoestima, atividades para melhorar a concentração, enfim, que buscam o crescimento do paciente.


Como saber se a criança é hiperativa?
A hiperatividade está relacionada aos movimentos
Quem não tem umfilho, sobrinho, afilhado ou até mesmo vizinho que não para quieto? A hiperatividade na criança está relacionada à motricidade, aos movimentos. Ou seja, é a criança agitada, que não consegue parar quieta, como diz o ditado, com o bicho carpinteiro. Esses se machucam com mais frequência, sofrem mais acidentes por serem intempestivas, não tem paciência, interrompem e se intrometem nas conversas.
     É a partir do momento em que ela vai à escola que o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade fica mais evidente. A criança não consegue acompanhar a turma, tem dificuldade de prestar atenção no professor, em realizar as tarefas. Muitos não são bem quistos pelos colegas de turma e tem dificuldade de relacionamento.
Fique atento aos sintomas:
– agitação (esfregar mãos ou pés, contorcer-se na cadeira, balançar objetos…);
– distrair-se facilmente com outros estímulos;
– dificuldade em permanecer sentado;
– realizar com frequência atividades perigosas sem pensar nas consequências;
– parece não escutar o que é dito;
– perder materiais necessários para as tarefas ou atividades;
– dificuldade em brincar tranquilo, com uma coisa apenas;
– deixar uma tarefa incompleta para realizar outra;
– problema em manter-se atento às atividades lúdicas;
– não aguenta esperar a sua vez em algum jogo ou tarefa em grupo.

Existe teste para déficit de atenção?

Algumas atitudes servem como testes para um pré-diagnóstico de déficit de atenção da criança:
– Agitação (esfregar mãos ou pés, se contorcer na cadeira, balançar objetos…);
– Distrair-se facilmente com outros estímulos;
– Dificuldade em permanecer sentado;
– Realizar com frequência atividades perigosas sem pensar nas consequências;
– Parece não escutar o que é dito;
– Interromper as pessoas;
– Perder materiais necessários para as tarefas ou atividades;  
– Dificuldade em brincar tranquilo, com uma coisa apenas;
– Deixa uma tarefa incompleta para realizar outra;
– Problema em manter-se atento às atividades lúdicas;
– Não aguenta esperar a sua vez em algum jogo ou tarefa em grupo.

O QUE É DISLEXIA?

O que é Dislexia ?
Distúrbio passa longe da preguiça e não tem relação com a má alfabetização


  É importante saber que a dislexia não é uma doença, senão um distúrbio genético e neurobiológico que independe da preguiça, falta de atenção ou má alfabetização. O que ocorre é uma desordem no caminho das informações, o que inibe o processo de entendimento das letras e, por sua vez, pode comprometer a escrita. É claro que os sintomas da dislexia variam de acordo com os diferentes graus do transtorno, mas a pessoa tem dificuldade para decodificar as letras do alfabeto e tudo o que é relacionado à leitura. O disléxico não consegue associar o símbolo gráfico e as letras ao som que eles representam.
Ter dislexia não é o fim do mundo, o disléxico não é deficiente. Fique tranquilo! Ele pode ser uma pessoa saudável e inteligente, porém com dificuldade acima do comum em aprender a ler. Geralmente, o disléxico possui um QI normal ou até mesmo acima do normal.
Quanto antes descobrir a dislexia, melhor será para evitar rótulos depreciativos ao portador, dificuldades com os colegas na escola, constrangimento no local de trabalho, problemas de relacionamento seja com amigos, parceiros ou familiares. Afinal, quantas vezes algum disléxico, por não saber a origem de seu problema, não soube argumentar contra críticas, ridicularizarão, zombaria onde trabalha ou estuda? Quantas vezes, você, mãe, pai, já não se preocupou com as dificuldades de seu filho? Há exemplos de que disléxicos podem conviver com o distúrbio, sim. Para que isso aconteça, é preciso buscar ajuda de profissionais.
Conheça algumas personalidades portadoras de dislexia:
– Pablo Picasso: Um mestre da arte no século XX, é considerado um dos artistas mais famosos e versáteis do mundo, foi pintor, escultor, desenhista e escritor de poesia;
– George Washington: político e militar, foi o primeiro presidente constitucional dos Estados Unidos. Ele é visto pelos americanos como o “Pai da Pátria”;
– Joss Stone: a jovem, nascida em 1987, é cantora e compositora inglesa de Soul e Blues, além de atriz. Já vendeu mais de onze milhões de álbuns em todo e mundo e venceu vários prêmios;


Como saber se seu filho é disléxico ?
ENTENDA COMO DIAGNOSTICAR A DISLEXIA

Para entender como diagnosticar a dislexia, é importante saber que ela não é uma doença, senão um distúrbio genético e neurobiológico que independe da preguiça, falta de atenção ou má alfabetização. É claro que os sintomas da dislexia variam de acordo com os diferentes graus do transtorno, mas a pessoa tem dificuldade para decodificar as letras do alfabeto e tudo o que é relacionado à leitura.  O disléxico não consegue associar o símbolo gráfico e as letras ao som que eles representam. Podem confundir direita com esquerda, no sentido espacial, ou escrever de forma invertida, ao invés de “vovó”, “ovóv”, “topa” por “pato”. A dislexia também gera a omissão de sílabas ou letras como “transorno” para “transtorno”, até mesmo a confusão de palavras com grafia similar, por exemplo, n-u, w-m, a-e, p-q, p-b, b-d… Ter a necessidade de seguir a linha do texto com os dedos é outro sintoma de dislexia. O indivíduo sofre com a pobreza de vocabulário, escassez de conhecimento prévio, confusão com relação às tarefas escolares, podendo resultar num atraso escolar.
Ter dislexia não é o fim do mundo, o disléxico não é deficiente. Fique tranquilo! Ele pode ser uma pessoa saudável e inteligente, porém com dificuldade acima do comum em aprender a ler. Geralmente, o disléxico possui um QI normal ou até mesmo acima do normal. É de extrema importância descartar a ocorrência de deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção e problemas emocionais que possam dificultar o aprendizado, só assim os sintomas já citados poderão ser sinais de dislexia.
Ainda nessa matéria daremos dicas de como você pode identificar a dislexia.
Quanto antes descobrir a dislexia, melhor para evitar rótulos depreciativos ao portador, dificuldades com os colegas na escola, constrangimento no local de trabalho, problemas de relacionamento seja com amigos, parceiros ou familiares. Afinal, quantas vezes algum disléxico, por não saber a origem de seu problema, não soube argumentar contra críticas, ridicularizarão, zombaria onde trabalha ou estuda? Quantas vezes você, mãe, pai, já não se preocupou com as dificuldades de seu filho?
Caso você procure uma equipe interdisciplinar para realizar o diagnóstico inicial de sua questão, entre em contato com o Centro Psicopedagógico Apoio. Nós atuamos com excelência na prevenção das dificuldades de aprendizagem, a partir de um enfoque transdisciplinar. Realizamos atendimento psicológico, psicopedagógico, psicanalítico e fonoaudiológico.
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Dicas : Como Identificar a dislexia.
Alguns sinais que podem diagnosticar a dislexia:
– incompreensão na leitura ultrapassa a fase de alfabetização;
– a leitura é silabada;
– faz adivinhações, por exemplo, entende a palavra “famoso” como “família”. (esta última é mais frequente);
– troca, omite ou inverte as letras durante a leitura;
– substituição: “todos” por “totos”;
– omissão: “Chuva forte” por “chuva fote”;
– acréscimo de letras ou sílabas: “Estranho” por “estrainho”;
-separação: “Está embaixo da cama” por “Está em baixo da cama”ou “Caiu uma chuva” por “caiu um a chuva”;
-junção: “A lua está entre as nuvens” por “Alua está entreas nuvens”.




DIAGNOSTICANDO A DIFICULDADE DE APRENDIZADO

Esta etapa da investigação pretende atender os problemas de aprendizagem e as particularidades que persistirem, mesmo depois das intervenções anteriores. Apesar de iniciar com um encaminhamento contendo uma prévia descrição da problemática do aluno, realizada pelos professores e fundamentada no diagnóstico realizado anteriormente através das observações, se refere a um contexto mais distante da escola e da sala de aula. Essa distancia ocorre em razão da lacuna que há entre a escola e a família.
Toda família passa por dificuldades e problemas ao longo de sua evolução e, em decorrência destes fatores, grande parte dos sintomas apresentados pelos alunos na atualidade tiveram origem ainda no seio familiar. Muitas famílias conseguem se resolver sozinhas, porém tantas outras necessitam de ajuda para alcançar um equilíbrio. Portanto, a investigação neste contexto é indispensável, pois irá facilitar o entendimento básico das possíveis causas do problema do aluno e possibilitará o planejamento de mudanças.
Nesta proposta, o diagnóstico psicopedagógico do aluno é realizado através dos processos descritos a seguir, podendo ser alterada a ordem de aplicação, de acordo com a demanda.

1 - Encaminhamento/entrevista inicial com o professor;
2 - Avaliação do encaminhamento/entrevista inicial com o professor;
3 - Ficha de controle;
4 - Entrevista inicial com o aluno;
5 - Avaliação da entrevista inicial com o aluno;
6 - Entrevista inicial com os pais ou responsável;
7 - Avaliação da entrevista inicial com os pais ou responsável;
8 - Entrevista familiar exploratória situacional (E.S.E.F.);
9 - História de vida ou anamnese psicopedagógica;
10 - Interpretação da história de vida ou anamnese psicopedagógica;
11 - Enquadramento.

Todos estes processos serão descritos detalhadamente nas próximas postagens. Aproveitem!
Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

Oração do Professor


"Obrigado, Senhor, por atribuir-me a missão de ensinar e por fazer de mim uma professora no mundo da educação.

Eu te agradeço pelo compromisso de formar tantas pessoas e te ofereço todos os meus dons.

São grandes os desafios de cada dia, mas é gratificante ver os objetivos alcançados, na raça de servir, colaborar e ampliar os horizontes do conhecimento.

Quero celebrar as minhas conquistas exaltando também o sofrimento que me fez crescer e evoluir.

Quero renovar cada dia a coragem de sempre recomeçar.

Senhor!

Inspira-me na minha vocação de mestre e comunicador para melhor poder servir.

Abençoa todos os que se empenham neste trabalho iluminando-lhes o caminho.

Obrigado, meu Deus, pelo dom da vida e por fazer de mim uma educadora consciente, comprometida hoje e sempre. Amém!"