O que é TDA/H ?
Transtorno Do Déficit De Atenção e Hiperatividade
TDA/H – O que é Transtorno do Déficit de Atenção
com ou sem Hiperatividade, afinal ?
O Transtorno do
Déficit de Atenção (TDA/H) é o diagnóstico neuropsiquiátrico
usado para nomear um comportamento desatencional com ou sem histórico de hiperatividade física
ou mental excessivo, presentes predominantemente em crianças e adolescentes. Em
adultos tal diagnóstico só foi constatado a partir dos anos 90. Acredita-se que
os sintomas desapareçam na medida em que os indivíduos adentrem para idade
adulta, havendo poucos casos de prevalência, principalmente da hiperativade, nessa
parcela da população.
TDA/H
Vale salientar que o diagnóstico neuropsiquiátrico, não deve ser o
único processo a ser realizado em uma criança ou adolescente que apresentam os
sintomas presentes no TDA/H,
já que sua análise se baseia em variáveis que cobrem apenas parte do contexto
de vida do indivíduo e nem sempre levam em conta fatores importantes que
podem estar provocando um comportamento desatento, impulsivo e hiperativo da
criança . Esses sintomas podem, em uma leitura relativizada, estar sinalizando
na vida desses indivíduos um incômodo, uma dor ou até mesmo uma angústia em
relação a algo que vem acontecendo em seu processo de vida. Quem sabe, até
mesmo a entrada na escola e sua nova adaptação ao contexto escolar ? Analisar
esses fatores é crucial no processo, principalmente antes do uso da medicação, que pode até ajudar no
processo, mas não irá calar a dor daquele que a experimenta. A recomendação é a
de que somente com a ajuda de uma equipe interdiciplinar formada por :
psicólogos, psicopedagogos, professores,
psicanalistas, entre outros das áreas afins, pode-se aproximar da possível
causa de tal comportamento.Nem sempre a medicação, única , sem possibilitar ao
sujeito o espaço para que o indivíduo possa externalizar sua dor, poderá
dar conta do tratamento.
A primeira menção do transtorno surgiu aproximadamente na
década de 20 , com o pediatra inglês George Frederick Still. Still, como é
conhecido, nomeou o atual transtorno de
comportamento como um transtorno médico, nomeando-o como defeito de conduta
moral ou controle moral, herdado geneticamente de seus pais. Segundo ele, o
defeito era originado por um provável dano cerebral. Existiam também
especulações de que sua causa poderia também ocorrer por problemas na hora do
parto. Podemos pensar em como essa definição nos parece familiar ainda
nos dias de hoje, com um vocabulário mais específico e técnico, claro, devido
ao avanço da ciência. Porém, se analisarmos bem, o que parece
mudar são muito mais os termos técnicos – não se houve falar mais
em controle moral e sim , controle das funções executivas do lóbulo frontal, ou
algo parecido – do que propriamente em comprovações técnicas que comprovem
a causa do problema. O psiquiatra e psicanalista , Rossano Lima Cabral chama
a atenção para esse fato de forma muito relevante em suas trajetória de
pesquisa sobre o tema. Vale a pena prestarmos atenção no que ele tem a dizer
sobre o assunto, sempre que for possível. Deixo aqui minha indicação.
Nas décadas
de 30 a 40, concomitantemente com o surgimento das anfetaminas,
Still resolveu mudar o nome para disfunção cerebral mínima, já que não
foi comprovado até então o dano cerebral. A partir daí, adota-se,
as recém-nascidas, anfetaminas como forma para tratamento da tal disfunção.
Os anos se passaram e na década de 60 e 70 a ênfase deslocou-se muito
mais para a questão da hiperatividade,
já que a falta de atenção era um fator insuficiente para um diagnostico
infantil, visto que, naquela época, achava-se que o transtorno tinha a
tendência de desaparecer na adolescência. Essa fato acontece em muitos
casos ainda hoje. Em 1968, o Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders (DSM III ), atualmente ( DSM IV ), em uma nova tentativa
de categorização, com base no que foi dito até agora, reclassifica a disfunção
como reação hipercinética. E mais tarde, em 1978, seguindo ainda essa ênfase na hiperatividade outra mudança
acontece, passando a se chamar transtorno hipercinético.
O que é TDA/H
Ao que tudo indica, parecia não haver mais um consenso médico em como
realmente esse “problema” poderia ser categorizado. Seria doença
ocasionada por uma lesão ou desvio de comportamento ? Temos ,contudo, a
impressão de que os estudos estavam redirecionando o assunto muito mais para
uma reação comportamental do que, na verdade, para uma disfunção ou doença.
Nos anos que se seguiram, entrando ao longo da década de 80, percebemos
claramente o deslocamento de interesse no foco do problema. Agora não mais
seria dado atenção especial a hiperatividade, mas sim à desatenção. E como
desatenção não é um problema exclusivo de crianças e adolescentes, muito longe
disso, os adultos foram inclusos no grupo dos portadores da “lesão,
disfunção, distúrbio, reação, déficit, transtorno” ou simplesmente, (DDA) Distúrbio Do Déficit de Atenção. Nome que
passaram a denominar a “lesão, disfunção, distúrbio, reação, déficit ou
transtorno” no CID-9 (CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS), atualmente na
versão 10 CLASSIFICAÇÃO DE TRANSTORNOS MENTAIS E DE COMPORTAMENTO DA CID 10
(CID 10). Até aqui, acreditava-se que a hiperatividade desaparecia, mas a
desatenção acentuada permaneceria ao longo da vida do sujeito, adentrando
,portanto, até a fase adulta. Seria então, o TDA/H uma lesão, disfunção,
distúrbio, reação, déficit ou transtorno” relacionado com o tipo de
atividade do sujeito ? Se isso fosse comprovado, justificaria a exceção do
grupo de idosos com o diagnóstico . Sobre esse tema me aprofundo no tópico:
Idosos também podem sofrer do Transtorno
do Déficit de Atenção ?
Finalmente nos anos 80, início dos anos 90, adotou-se uma solução de
compromisso que mudava novamente o nome da “lesão, disfunção, distúrbio,
reação, déficit ou transtorno” para TDA/H – Transtorno
do Déficit da Atenção com ou sem hiperatividade (impulsividade).
Hoje, finalmente é assim que esse transtorno é conhecido e reconhecido na
atualidade.
Não precisamos ir muito longe para ver especialistas renomados , com
importantes títulos e grande experiência profissional apontarem uma tabela de
critérios diagnósticos para a “lesão, disfunção, reação, déficit ,
distúrbio (DDA) ou ,finalmente, Transtorno do Déficit da Atenção com ou sem
Hiperatividade (TDA/H) ” . Esse fato em
minha opinião é extremamente preocupante , pois o que tenho visto é uma
divulgação exacerbada de que ao seguir os pontos apresentados nessa tal tabela
todos poderão levantar hipóteses sobre o problema.
De acordo com essa tabela, que possui de doze a
dezoito perguntas sobre seu comportamento, poderão te incluir no público
alvo do transtorno. Ao que tudo indica, se ao menos seis ou nove dos
sintomas doTranstorno do
Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDH/A )presentes na tabela
, estiverem sendo reconhecidos em seu comportamento por um período mínimo
de 6 meses, pronto ! Você está condenado a ser um “provável” Portador do Déficit de
Atenção , que pode ser mais brando se só houver um tipo, ou
gravíssimo se for acoplado a ambos os problemas, que são a desatenção e
hiperatividade. Procure ajuda neuropsiquiátrica e prepare-se para a Ritalina ( metilfenopropano), pois
ela é a melhor opção para o seu caso de desatenção e/ou com
hiperatividade.
Analisando o
caminho, mesmo que de forma resumida e aproximada, sobre como o TDA/H foi “descoberto” ao longo dos
anos até os dias atuais, o que chama a atenção até o momento é o fato desse
diagnóstico ter sido construído de maneira controversa, simplória e
extremamente reducionista, desde o seu surgimento até os dias atuais.
O que é hiperatividade ?
O que é preciso deixar claro, em minha opinião, é que existem
“opiniões” e teorias sobre o assunto e não verdades absolutas como estão sendo
divulgadas. Por exemplo, gostaria que fossem apresentados a população reflexões
do tipo :
– Você sabia que não há nenhum exame que aponte os níveis de Dopamina e
Noradrenalina no organismo humano, mesmo com todo avanço da ciência e que o diagnóstico realizado é com base em um
aspecto dimensional ? Ou seja, pode ou não ser resultado de uma disfunção
emocional e comportamental do cérebro na vida da criança, do adolescente, do
adulto ou até mesmo do idoso durante um determinado momento ou de um
longo período de sua vida ;
– Será que essa impulsividade da criança, do
adolescente ou até mesmo do adulto, não retrata um incômodo, ou um desagrado
com a tentativa da sociedade em padronizar comportamentos principalmente
escolares ? Nesses casos, realmente, a imagem cerebral pode apontar índícios
correlatos de ativações cerebrais que não têm causas absolutas no campo
biológico, mas sim comportamentais influenciadas pela sociedade imediatista e
multifocal em que vivemos?
Como
Agir Com Crianças Hiperativas e Desatentas na Escola
Como ajudar seu filho com comportamento hiperativo e/ou desatendo na
escola.
O comportamento hiperativo de crianças e adolescentes
tem se acentuado nos últimos anos. Famílias, escolas e consultórios dos
profissionais da saúde mental frequentemente lidam com essa questão. As
pesquisas apontam que para cada vinte alunos em uma turma escolar, pelo menos
cinco apresentam esse comportamento. O problema se torna mais acentuado quando
o comportamento hiperativo dos
filhos atravessa os muros da escola. Queixas dos professores pelo mau
comportamento dessas crianças que não param quietas no momento da explicação do
conteúdo, idas e vindas à direção da escola e em quase todos os casos,
resultados insuficientes para acompanhar a média da sua turma, como preço final
de seus esforços. A partir daí, além de ter que lidar com a hiperatividade dos
filhos, as famílias precisam ajudá-los a recuperar as notas perdidas. O círculo
vicioso está formado!
Contudo, queria destacar a diferença entre ser e estar hiperativa para
evitar equívocos na hora de procurar um diagnóstico quando há suspeita de
hiperatividade, por parte da escola ou da família. “Estar” hiperativa é
diferente de “Ser” hiperativa! Estar indica que o processo é momentâneo, a
criança pode estar vivendo uma fase mais agitada, por um motivo ou outro na sua
vida. Ser, significa carregar o rótulo por toda a sua vida. E esse peso é com
certeza muito pesado! O fato se agrava mais quando o indivíduo ainda compra a
ideia de que seus desafios e fracassos se justificarão exclusivamente por causa
dessa condição. É importante pontuarmos essa diferença. Toda criança apresenta
um comportamento similar ao de hiperatividade até
certa fase de seu desenvolvimento, principalmente nos anos que marcam sua
descoberta do mundo. Explorar intensamente o território que se abre para elas
no momento em que adquirem a habilidade de engatinhar, andar, correr, pular,
falar e pensar, são processos considerados dentro dos parâmetros normais,
mesmo que um pouco mais intensos nesse percurso de seu desenvolvimento.
SER desatento é diferente de ESTAR desatendo. É preciso prestar atenção
nisso para não receber diagnóstico de TDA/H errado !
Não somos
todos iguais, não vivemos em uma sociedade padronizada. Nem precisaremos ir
muito longe para reparar a criação de uma menina e de um menino. Aos meninos é
“permitido”: correr, pular e se machucar. É “coisa” de homem! Se um garoto for
tratado com um pouco mais de cuidado, logo somos tentados a pensar que irá
ficar com modos de menina. Ao mesmo tempo, para as meninas o comando é: ser
quietinha e recatada! Afinal, ela é menina! E por ser menina “parece”
merecer maiores cuidados!
Esses modelos de comportamento transmitidos
por nossa cultura, que perpassa aos nossos filhos e netos, pode ser variáveis
importantes a serem consideradas quando tentamos compreender o porquê dos
índices de hiperatividade serem mais elevado no
sexo masculino.
Muitos
profissionais principalmente da área neuropsiquiátrica alimentam a ideia de que
a cultura não influencia o diagnóstico para TDA/H – Transtorno do
Déficit da Atenção Com ou Sem Hiperatividade. Contudo, esses argumentos são de
hipóteses subjetivas. Não podemos afastar essa dúvida simplesmente porque não
há como constatar essa negação. Sabemos o peso que a cultura tem
sobre o comportamento humano, ignorá-la seria pouco prudente.
Vivemos em uma sociedade do imediatismo. Necessitamos ser rápidos,
eficazes eficientes para potencializarmos nossas competências. As crianças veem
esse modelo ser construído em casa através das múltiplas funções desempenhadas
por seus pais. Tal modelo pode levá-la a responder a vários estímulos, tais
como ver televisão ao mesmo tempo em que conversa com seus trinta amigos da
turma escolar no Facebook para atualizar as fofocas da escola e ainda fazer
seus exercícios escolares.
O fato de haver um mapeamento através da imagem diferenciada no cérebro
de pessoas com transtorno de
déficit de atenção no lóbulo frontal desses indivíduos, comprovada
pelas neurociências, não pode ser prova suficiente para afirmarmos que achamos
a causa do problema. Costumamos dizer que não adianta combater a febre, que é o
sintoma, sem identificar e combater a causadora da infecção. Constatar apenas
que a febre está presente é tarefa das neurociências, importantíssima para o
processo, mas isso apenas não basta. No caso do déficit de atenção com ou sem
hiperatividade (TDA/H), não há como saber
se a causa da ativação do cérebro no lóbulo temporal frontal dos hiperativos é
realmente hereditária ,porque não há como verificar esse fato através de
exames. Disfunção dos neurotransmissores: Noradrenalina e Dopamina? Por
mais avançada que esteja as ciências não há sequer um exame que
possa comprovar a origem dessas disfunções.A lógica pode ser clara, mas o
que poucos sabem é que é pouco precisa!
Ritalina: a pílula que
acalma a dor do desconforto e da angústia?
Toda a abordagem neuropsiquiátrica está para
uma percepção dimensional das causas do TDA/H. Precisamos abrir o leque e
considerarmos outras variáveis na história de vida de uma criança ou
adolescente antes de darmos um remedinho “mágico”, Ritalina (metilfenopropano) na maioria dos
casos, pensando ser essa a solução do problema. As ocorrências que
experimentamos diariamente no consultório do departamento psicopedagógico do
Centro Apoio nos apontam que a maioria das pessoas diagnosticadas com o TDA/H abandona
o tratamento por não suportar as contraindicações que tais medicações, cujo o
principio ativo é o metilfenopropano, a Ritalina, causam em seus organismos.
Alguns fazem opções por tomarem apenas na época de provas, outros nem voltam ao
consultório do psiquiatra e abandonam o tratamento por conta própria,
principalmente devido à depressão, a insônia e a falta de apetite que o
medicamento provoca.
Defendo a ideia de que a identificação das causas que levam as pessoas a
serem desatentas ou hiperativas deveria ser tarefa para uma equipe
especializada de profissionais da educação e saúde e não apenas de um
psiquiatra ou neurologista. Ou seja, um diagnóstico mais próximo do “preciso”, se é que existe, deve ser realizado por uma
equipe interdisciplinar que incluem: professores psicopedagogos,
psicólogos, psicanalistas, neurologistas e psiquiatras. Felizmente, no Centro
Apoio, temos essa oportunidade trabalharmos com essa visão. Nunca indicamos apenas o
neurologista e/ou psiquiatra. Explicaremos nas próximas linhas o motivo de tal
indicação.
Relativizando
poderemos pensar em outros fatores que possam ser levados em conta, na
tentativa de justificar o comportamento hiperativo e desatento na vida de
crianças e adolescentes, em específico àqueles que não conseguem sucesso em seu
processo de aprendizagem.
A hiperatividade está associada ao déficit de
atenção?
Saiba mais sobre o TDAH, seus sintomas e tratamentos.
Quem não tem um
filho, sobrinho, afilhado ou até mesmo vizinho que não para quieto?
Naturalmente, as crianças já são arteiras e desatentas, mas pode ser uma tarefa
difícil saber o limite entre as características próprias da idade e o Transtorno
de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Muitos se questionam se ahiperatividade está
associada ao déficit de atenção. Quando se fala em hiperatividade, há dois
sintomas agregados: a hiperatividade propriamente
dita e a impulsividade. A hiperatividade na
criança está relacionada à motricidade, aos movimentos. Ou seja, é a criança
agitada, que não consegue parar quieta, como diz o ditado, com o bicho
carpinteiro. Estes se machucam com mais frequência, sofrem mais acidentes por
serem intempestivas, não tem paciência, interrompem e se intrometem nas
conversas. Por outro lado, a impulsividade está caracterizada pelo agir sem
pensar, dificuldade de autocontrole. Para essas pessoas, o ditado popular
é invertido: “Faz primeiro, pensa depois”! O controle da impulsividade está
relacionado à capacidade de inibir os impulsos, da mesma maneira como a
capacidade de concentração está baseada em inibir as distrações. Déficits
funcionais em áreas cerebrais, especialmente pré-frontais, são as alterações orgânicas
comumente encontradas no TDAH, que podem
originar tanto sintomas de distração quanto de hiperatividade e impulsividade.
A síndrome do TDAH tem
esses dois sintomas básicos, porém quais desses sintomas irão se
manifestar ou predominar, varia caso a caso. Em boa parte das ocorrências, os
dois estão presentes.
Quando a criança
vai crescendo, o nível de exigência sobre ela vai aumentando, por exemplo, com
as tarefas escolares, boa nota nas provas, atividade física, alimentação
correta. É a partir do momento em que ela vai à escola que o Transtorno
de Déficit de Atenção e Hiperatividade fica
mais evidente. A criança não consegue acompanhar a turma, tem dificuldade em
prestar atenção no professor e em realizar as tarefas. Muitos não são bem
quistos pelos colegas de turma e tem dificuldade de relacionamento. Existem
casos que possivelmente são contornados com medidas pedagógicas e outros que
exigem o uso de medicamentos. Alguns sinais podem anunciar o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
Quanto antes o problema for diagnosticado e tratado, melhor para o indivíduo
que sofre com preconceito, brincadeiras maldosas dos colegas, assim ele
se relacionará com as pessoas que o cercam.
Fique atento aos sintomas:
– agitação (esfregar mãos ou pés, se contorcer na
cadeira, balançar objetos…);
– distrair-se facilmente com outros estímulos;
– dificuldade em permanecer sentado;
– realizar com frequência atividades perigosas sem
pensar nas consequências;
– parece não escutar o que é dito;
– interromper as pessoas;
– perder materiais necessários para as tarefas ou
atividades;
– dificuldade em brincar tranquilo, com uma coisa
apenas;
– deixa uma tarefa incompleta para realizar outra;
– problema em manter-se atento às atividades lúdicas;
– não aguenta esperar a sua vez em algum jogo ou
tarefa em grupo.
Mas não se
desespere! A hiperatividade, a impulsividade, o déficit de atenção,
podem ser tratados com uma equipe interdisciplinar de psicopedagogos,
psicólogos para que a criança consiga se conhecer, se entender melhor e
se desenvolver sem prejuízos. Tanto é possível que o TDAH não impeça a pessoa de ser bem
sucedida que abaixo temos alguns exemplos de famosos portadores de TDAH:
– Michael Phelps: o nadador
norte-americano anunciou a aposentadoria após participar de sua quarta
Olimpíada em 2012. Considerado um dos maiores atletas de todos os tempos, já
quebrou trinta e sete recordes mundiais. O fenômeno nas piscinas conquistou
dezenove medalhas olímpicas e, nas Olimpíadas de 2012, tornou-se o atleta com o
maior número de medalhas da história dos Jogos;
– Jonh Lennon:
um dos fundadores do grupo “The Beatles”, ele foi músico, escritor, compositor,
além de ativista britânico. Formou com Paul McCartney uma das melhores e mais
famosas duplas de compositores de todos os tempos;
–
Jim Carrey: ator canadense, consagrado por interpretar papéis cômicos em filmes
como “Débi e Lóide: dois idiotas em apuros”, “O Máskara”, “Eu, eu mesmo e
Irene”, “O Mentiroso”.
Diagnosticado o TDAH, é necessário verificar a existência de outras
doenças associadas. Nos adultos, ansiedade e depressão são os mais frequentes,
o tratamento vai depender de como esses fatores combinam. A abordagem
psicoterápica associada aos medicamentos ajuda contra o distúrbio e contra
esses sintomas. Por isso, a necessidade de um tratamento. Na
infância o tratamento envolve uma equipe interdisciplinar, com aplicação de
medidas pedagógicas e comportamentais. O ideal é acompanhar o caso para ver se
há melhora com o crescimento. Em sua maioria, o tratamento deve ser mantido
indefinidamente. O Transtorno de Déficit de
Atenção e Hiperatividade é um distúrbio psiquiátrico, cujo
tratamento alcança resultados satisfatórios nas crianças, adolescentes e
adultos. Um dos objetivos do tratamento interventivo é que a criança consiga
desenvolver habilidades, como: saber ouvir; iniciar uma conversa; olhar nos
olhos para falar; manter-se sentada ou quieta por um determinado tempo; mostrar
interesse; ser amigável; cooperar com o grupo; usar a palavra “por favor”;
saber perder e entender que não se pode ganhar sempre.
Durante o
atendimento, o psicopedagogo considera as realidades objetivas e subjetivas que
fazem parte da criança com TDAH, e deve
considerar aspectos cognitivos, afetivos e sociais, pois eles se complementam.
O principal objeto de estudo do psicopedagogo é o ser cognoscente e todo o seu
universo relacional, e, assim, ajudar na adequação da realidade da criança à
sua maneira de aprendizagem. O psicopedagogo também
possibilita uma ponte entre a criança e o conhecimento que está sendo
transmitido, investiga a dificuldade de aprendizagem da criança e considera a
melhor forma que ela consegue aprender.
Como,
geralmente, eles já são chamados atenção por terem mais dificuldade em realizar
uma tarefa, é importante ressaltar os pontos positivos, as tarefas
concretizadas, o controle de suas ações, a leitura bem feita, uma escrita com
sucesso, enfim, as empreitadas bem realizadas pelo portador de TDAH.
– atividade com sucata, assim a criança
pode explorar a criatividade, criar e formar materiais;
– jogos em que as crianças tenham que se
submeter às regras e normas, desenvolver habilidades, o raciocínio,
planejar situações, aprender a ganhar e perder, esperar a sua vez;
–
brincadeiras de representação, com diálogos e trocas de papéis;
– combinações intelectuais como xadrez,
dama, carta, memória, quebra-cabeça…
Quem precisa de Ritalina ?
Remédio, ainda
duvidoso, é prescrito para portadores de TDA/H
É sabido que há
pessoas fazendo o uso de ritalina sem prescrição, com o objetivo de melhorar
o desempenho em determinadas atividades. Em tese, a ritalina funciona para aumentar a concentração e atenção
do indivíduo. Mas quem precisa de ritalina? Primeiramente, com o impacto dos efeitos
colaterais, muitos profissionais ainda se questionam sobre o aproveitamento
útil na elevação do grau de concentração que a ritalina,
na teoria, produz. Originalmente, a ritalina deve ser prescrita para pacientes portadores do transtorno
de déficit de atenção e hiperatividade (TDA/H).
É importante
estimular o indivíduo com atividades específicas desde criança para evitar o
fracasso escolar, social, pessoal. Esse é um dos trabalhos realizados num
atendimento com o psicopedagogo.
Ele considera as realidades objetivas e subjetivas que fazem parte da criança e
considera aspectos cognitivos, afetivos e sociais, pois eles se complementam. O
principal objeto de estudo do psicopedagogo é o ser cognoscente e todo o seu universo
relacional, ajudando na adequação da realidade da criança à sua maneira de
aprendizagem. O psicopedagogo também
possibilita uma ponte entre a criança e o conhecimento que está sendo
transmitido, investiga a dificuldade de aprendizagem da criança e considera a
melhor forma que ela consegue aprender.
A Ritalina faz mal a saúde ?
Um mal não necessário
Muitos
profissionais sustentam que a ritalina é controversa, pois ela não corrige os
desequilíbrios bioquímicos do corpo, ao contrário, os estimula. Por esse motivo
alguns profissionais acreditam que a ritalina faz mal a saúde e condenam o uso. Nosso
cérebro é complexo, não trabalha como uma máquina, que ao trocarmos a pilha ou
carregarmos a bateria, fica mais potente. Um dos efeitos paradoxais do
remédio é que, embora seja um estimulante, em determinadas doses, acaba por
acalmar seus usuários.
A ritalina não
“cura” o TDA/H,
ela pode mascarar o comportamento da criança, trazendo uma sensação de dever
cumprido. Exstem muitos motivos para a criança ser desatenta e incontrolável. A
criança deve crescer num ambiente saudável e equilibrado, caso contrário, ela
pode ficar desatenta, agressiva, desobediente, nervosa… Devemos abusar das
estratégias que contribuam, naturalmente, com o aumento da concentração.
Para isso, existem profissionais que trabalham para o desenvolvimento da pessoa,
autoestima, atividades para melhorar a concentração, enfim, que buscam o
crescimento do paciente.
Como saber se a criança é hiperativa?
A hiperatividade
está relacionada aos movimentos
Quem não tem umfilho, sobrinho,
afilhado ou até mesmo vizinho que não para quieto? A hiperatividade na criança está relacionada à motricidade, aos
movimentos. Ou seja, é a criança agitada, que não consegue parar quieta, como
diz o ditado, com o bicho carpinteiro. Esses se machucam com mais frequência,
sofrem mais acidentes por serem intempestivas, não tem paciência, interrompem e
se intrometem nas conversas.
É a partir do
momento em que ela vai à escola que o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade fica mais evidente. A criança não
consegue acompanhar a turma, tem dificuldade de prestar atenção no professor,
em realizar as tarefas. Muitos não são bem quistos pelos colegas de turma e tem
dificuldade de relacionamento.
– agitação (esfregar mãos ou pés,
contorcer-se na cadeira, balançar objetos…);
– distrair-se facilmente com outros
estímulos;
– dificuldade em permanecer sentado;
– realizar com frequência atividades
perigosas sem pensar nas consequências;
– parece não escutar o que é dito;
– perder materiais necessários para as
tarefas ou atividades;
– dificuldade em brincar tranquilo, com
uma coisa apenas;
– deixar uma tarefa incompleta para
realizar outra;
– problema em manter-se atento às
atividades lúdicas;
– não aguenta esperar a sua vez em algum
jogo ou tarefa em grupo.
Existe teste para déficit de atenção?
– Agitação (esfregar mãos ou pés, se
contorcer na cadeira, balançar objetos…);
– Distrair-se facilmente com outros
estímulos;
– Dificuldade em permanecer sentado;
– Realizar com frequência atividades
perigosas sem pensar nas consequências;
– Parece não escutar o que é dito;
– Interromper as pessoas;
– Perder materiais necessários para as
tarefas ou atividades;
– Dificuldade em brincar tranquilo, com
uma coisa apenas;
– Deixa uma tarefa incompleta para
realizar outra;
– Problema em manter-se atento às
atividades lúdicas;
– Não aguenta esperar a sua vez em algum
jogo ou tarefa em grupo.