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29 de set. de 2014

GRAFISMO INFANTIL UM DESAFIO!

AS FASES DO DESENHO INFANTIL


GRAFISMO INFANTIL UM DESAFIO!



Os primeiros estudos sobre a produção gráfica das crianças datam do final do século passado e estão fundados nas concepções psicológicas e estéticas de então. É a psicologia genética, inspirada pelo evolucionismo e pelo princípio do paralelismo da filogênese com a ontogênese que impõe o estudo científico do desenvolvimento mental da criança (Rioux, 1951).
As concepções de arte que permearam os primeiros estudos estavam calcadas em uma produção estética idealista e naturalista de representação da realidade. Sendo a habilidade técnica, portanto, uma fator prioritário. Foram poucos os pesquisadores que se ocuparam dos aspectos estéticos dos desenhos infantis.
Luquet (1927 - França) fala dos 'erros' e 'imperfeições' do desenho da criança que atribui a 'inabilidade' e 'falta de atenção', além de afirmar que existe uma tendência natural e voluntária da criança para o realismo.
Sully vê o desenho da criança como uma 'arte embrionária' onde não se deve entrever nenhum senso verdadeiramente artístico, porém, ele reconhece que a produção da criança contém um lado original e sugestivo. Sully afirma ainda que as crianças são mais simbolistas do que realistas em seus desenhos (Rioux, 1951).
São os psicólogos portanto, que no final do século XIX descobrem a originalidade dos desenhos infantis e publicam as primeiras 'notas' e 'observações' sobre o assunto. De certa forma eles transpõem para o domínio do grafismo a descoberta fundamental de Jean Jacques Rousseau sobre a maneira própria de ver e de pensar da criança.
As concepções relativas a infância modificaram-se progressivamente. A descoberta de leis próprias da psique infantil, a demonstração da originalidade de seu desenvolvimento, levaram a admitir a especificidade desse universo.
A maneira de encarar o desenho infantil evolui paralelamente.
Modo de expressão próprio da criança, o desenho constitui uma língua que possui vocabulário e sua sintaxe. Percebe-se que a criança faz uma relação próxima do desenho e a percepção pelo adulto. Ao prazer do gesto associa-se o prazer da inscrição, a satisfação de deixar a sua marca. Os primeiros rabiscos são quase sempre efetuados sobre livros e folhas aparentemente estimados pelo adulto, possessão simbólica do universo adulto tão estimado pela criança pequena.
Ao final do seu primeiro ano de vida, a criança já é capaz de manter ritmos regulares e produzir seus primeiros traços gráficos, fase conhecida como dos rabiscos ou garatujas ( termo utilizado por Viktor Lowenfeld para nomear os rabiscos produzidos pela criança).
O desenvolvimento progressivo do desenho implica mudanças significativas que, no início, dizem respeito à passagem dos rabiscos iniciais da garatuja para construções cada vez mais ordenadas, fazendo surgir os primeiros símbolos Essa passagem é possível graças às interações da criança com o ato de desenhar e com desenhos de outras pessoas. Na garatuja, a criança tem como hipótese que o desenho é simplesmente uma ação sobre uma superfície, e ela sente prazer ao constatar os efeitos visuais que essa ação produziu. No decorrer do tempo, as garatujas, que refletiam sobretudo o prolongamento de movimentos rítmicos de ir e vir, transformam-se em formas definidas que apresentam maior ordenação, e podem estar se referindo a objetos naturais, objetos imaginários ou mesmo a outros desenhos. Na evolução da garatuja para o desenho de formas mais estruturadas, a criança desenvolve a intenção de elaborar imagens no fazer artístico. Começando com símbolos muito simples, ela passa a articulá-los no espaço bidimensional do papel, na areia, na parede ou em qualquer outra superfície. Passa também a constatar a regularidade nos desenhos presentes no meio ambiente e nos trabalhos aos quais ela tem acesso, incorporando esse conhecimento em suas próprias produções. No início, a criança trabalha sobre a hipótese de que o desenho serve para imprimir tudo o que ela sabe sobre o mundo. No decorrer da simbolização, a criança incorpora progressivamente regularidades ou códigos de representação das imagens do entorno, passando a considerar a hipótese de que o desenho serve para imprimir o que se vê.
É assim que, por meio do desenho, a criança cria e recria individualmente formas expressivas, integrando percepção, imaginação, reflexão e sensibilidade, que podem então ser apropriadas pelas leituras simbólicas de outras crianças e adultos.
O desenho está também intimamente ligado com o desenvolvimento da escrita. Parte atraente do universo adulto, dotada de prestigio por ser "secreta", a escrita exerce uma verdadeira fascinação sobre a criança, e isso bem antes de ela própria poder traçar verdadeiros signos. Muito cedo ela tenta imitar a escrita dos adultos. Porém, mais tarde, quando ingressa na escola verifica-se uma diminuição da produção gráfica, já que a escrita ( considerada mais importante) passa a ser concorrente do desenho.
O desenho como possibilidade de brincar, o desenho como possibilidade de falar de registrar, marca o desenvolvimento da infância, porém em cada estágio, o desenho assume um caráter próprio. Estes estágios definem maneiras de desenhar que são bastante similares em todas as crianças, apesar das diferenças individuais de temperamento e sensibilidade. Esta maneira de desenhar própria de cada idade varia, inclusive, muito pouco de cultura para cultura.

 

Luquet Distingue Quatro Estágios:


1- Realismo fortuito: começa por volta dos 2 anos e põe fim ao período chamado rabisco. A criança que começou por traçar signos sem desejo de representação descobre por acaso uma analogia com um objeto e passa a nomear seu desenho. 

2- Realismo fracassado: Geralmente entre 3 e 4 anos tendo descoberto a identidade forma-objeto, a criança procura reproduzir esta forma.



3- Realismo intelectual: estendendo-se dos 4 aos 10-12 anos, caracteriza-se pelo fato que a criança desenha do objeto não aquilo que vê, mas aquilo que sabe. Nesta fase ela mistura diversos pontos de vista ( perspectivas ).

4- Realismo visual: É geralmente por volta dos 12 anos, marcado pela descoberta da perspectiva e a submissa às suas leis, daí um empobrecimento, um enxugamento progressivo do grafismo que tende a se juntar as produções adultas.


Marthe Berson distingue três estágios do rabisco:

1 - Estágio vegetativo motor: por volta dos 18 meses, o traçado e mais ou menos arredondado, conexo ou alongado e o lápis não sai da folha formando turbilhões.

2 - Estágio representativo: entre dois e 3 anos, caracteriza-se pelo aparecimento de formas isoladas, a criança passa do traço continuo para o traço descontinuo, pode haver comentário verbal do desenho.

3 - Estágio comunicativo: começa entre 3 e 4 anos, se traduz por uma vontade de escrever e de comunicar-se com outros. Traçado em forma de dentes de serra, que procura reproduzir a escrita dos adultos.

Em Uma Análise Piagetiana, temos:

1 - Garatuja: Faz parte da fase sensório motora ( 0 a 2 anos) e parte da fase pré-operacional (2 a 7 anos). A criança demonstra extremo prazer nesta fase. A figura humana é inexistente ou pode aparecer da maneira imaginária. A cor tem um papel secundário, aparecendo o interesse pelo contraste, mas não há intenção consciente. Pode ser dividida em:

• Desordenada: movimentos amplos e desordenados. Com relação a expressão, vemos a imitação "eu imito, porém não represento". Ainda é um exercício.

• Ordenada: movimentos longitudinais e circulares; coordenação viso-motora. A figura humana pode aparecer de maneira imaginária, pois aqui existe a exploração do traçado; interesse pelas formas (Diagrama).


Aqui a expressão é o jogo simbólico: "eu represento sozinho". O símbolo já existe. Identificada: mudança de movimentos; formas irreconhecíveis com significado; atribui nomes, conta histórias. A figura humana pode aparecer de maneira imaginária, aparecem sóis, radiais e mandalas. A expressão também é o jogo simbólico.

2 - Pré- Esquematismo: Dentro da fase pré-operatória, aparece a descoberta da relação entre desenho, pensamento e realidade. Quanto ao espaço, os desenhos são dispersos inicialmente, não relaciona entre si. Então aparecem as primeiras relações espaciais, surgindo devido à vínculos emocionais. A figura humana, torna-se uma procura de um conceito que depende do seu conhecimento ativo, inicia a mudança de símbolos. Quanto a utilização das cores, pode usar, mas não há relação ainda com a realidade, dependerá do interesse emocional. Dentro da expressão, o jogo simbólico aparece como: "nós representamos juntos". 



3 - Esquematismo: Faz parte da fase das operações concretas (7 a 10 anos).Esquemas representativos, afirmação de si mediante repetição flexível do esquema; experiências novas são expressas pelo desvio do esquema. Quanto ao espaço, é o primeiro conceito definido de espaço: linha de base. Já tem um conceito definido quanto a figura humana, porém aparecem desvios do esquema como: exagero, negligência, omissão ou mudança de símbolo. Aqui existe a descoberta das relações quanto a cor; cor-objeto, podendo haver um desvio do esquema de cor expressa por experiência emocional. Aparece na expressão o jogo simbólico coletivo ou jogo dramático e a regra.

4 - Realismo: Também faz parte da fase das operações concretas, mas já no final desta fase. Existe uma consciência maior do sexo e autocrítica pronunciada. No espaço é descoberto o plano e a superposição. Abandona a linha de base. Na figura humana aparece o abandono das linhas. As formas geométricas aparecem. Maior rigidez e formalismo. Acentuação das roupas diferenciando os sexos. Aqui acontece o abandono do esquema de cor, a acentuação será de enfoque emocional. Tanto no Esquematismo como no Realismo, o jogo simbólico é coletivo, jogo dramático e regras existiram.
5 - Pseudo Naturalismo: Estamos na fase das operações abstratas (10 anos em diante)É o fim da arte como atividade expontânea. Inicia a investigação de sua própria personalidade. Aparece aqui dois tipos de tendência: visual (realismo, objetividade); háptico ( expressão subjetividade) No espaço já apresenta a profundidade ou a preocupação com experiências emocionais (espaço subjetivo). Na figura humana as características sexuais são exageradas, presença das articulações e proporções. A consciência visual (realismo) ou acentuação da expressão, também fazem parte deste período. Uma maior conscientização no uso da cor, podendo ser objetiva ou subjetiva. A expressão aparece como: "eu represento e você vê" Aqui estão presentes o exercício, símbolo e a regra.


E ainda alguns psicólogos e pedagogos, em uma linguagem mais coloquial, utilizam as seguintes referencias:

• De 1 a 3 anos

É a idade das famosas garatujas: simples riscos ainda desprovidos de controle motor, a criança ignora os limites do papel e mexa todo o corpo para desenhar, avançando os traçados pelas paredes e chão. As primeiras garatujas são linhas longitudinais que, com o tempo, vão se tornando circulares e, por fim, se fecham em formas independentes, que ficam soltas na página. No final dessa fase, é possível que surjam os primeiros indícios de figuras humanas, como cabeças com olhos.

• De 3 a 4 anos

Já conquistou a forma e seus desenhos têm a intenção de reproduzir algo. Ela também respeita melhor os limites do papel. Mas o grande salto é ser capaz de desenhar um ser humano reconhecível, com pernas, braços, pescoço e tronco.

• De 4 a 5 anos

É uma fase de temas clássicos do desenho infantil, como paisagens, casinhas, flores, super-heróis, veículos e animais, varia no uso das cores, buscando um certo realismo. Suas figuras humanas já dispõem de novos detalhes, como cabelos, pés e mãos, e a distribuição dos desenhos no papel obedecem a uma certa lógica, do tipo céu no alto da folha. Aparece ainda a tendência à antropomorfização, ou seja, a emprestar características humanas a elementos da natureza, como o famoso sol com olhos e boca. Esta tendência deve se estender até 7 ou 8 anos.

• De 5 a 6 anos
Os desenhos sempre se baseiam em roteiros com começo, meio e fim. As figuras humanas aparecem vestidas e a criança dá grande atenção a detalhes como as cores. Os temas variam e o fato de não terem nada a ver com a vida dela são um indício de desprendimento e capacidade de contar histórias sobre o mundo.

• De 7 a 8 anos

O realismo é a marca desta fase, em que surge também a noção de perspectiva. Ou seja, os desenhos da criança já dão uma impressão de profundidade e distância. Extremamente exigentes, muitas deixam de desenhar, se acham que seus trabalhos não ficam bonitos.

Para tentarmos entender melhor o universo infantil muitas vezes buscamos interpretar os seus desenhos, devemos porem lembrar que a interpretação de um desenho isolada do contexto em que foi elaborado não faz sentido.
É aconselhável, ao professor, que ofereça às crianças o contato com diferentes tipos de desenhos e obras de artes, que elas façam a leitura de suas produções e escutem a de outros e também que sugira a criança desenhar a partir de observações diversas (cenas, objetos, pessoas) para que possamos ajudá-la a nutrisse de informações e enriquecer o seu grafismo. Assim elas poderão reformular suas idéias e construir novos conhecimentos.

Referências Bibliográficas
LUQUET, G.H. Arte Infantil. Lisboa: Companhia Editora do Minho, 1969.
MALVERN, S.B. "Inventing 'child art': Franz Cizek and modernism" In: British Journal of Aesthetics, 1995, 35(3), p.262-272.
MEREDIEU, F. O desenho Infantil. São Paulo: Cultrix, 1974.
NAVILLE, Pierre. "Elements d'une bibliographie critique". In: Enfance, 1950, n.3-4, p. 310. Parsons, Michael J. Compreender a Arte. Lisboa: Ed. Presença, 1992.
PIAGET, J. A formação dos símbolos na Infância. PUF, 1948
RABELLO, Sylvio. Psicologia do Desenho Infantil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1935.
READ, HEBERT. Educação Através da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1971.
RIOUX, George. Dessin et Structure Mentale. Paris: Presses Universitaires de France, 1951.
ROUMA, George. El Lenguage Gráfico del Niño. Buenos Aires: El Ateneo, 1947.
REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL. Ministério da Educação e do Desporto, secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.

19 de set. de 2014

Roda de conversa

 Organize um semi-circulo para uma conversa sobre valores.

O que são valores?

De acordo com o dicionário online Significados:
Valores são o conjunto de características de uma determinada pessoa ou organização, que determinam a forma como a pessoa ou organização se comportam e interagem com outros indivíduos e com o meio ambiente.
Deixe que cada um faça suas colocações e trocas.

2- Peça que se organizem em grupos e  procurem em dicionários diferentes o significado de valores.
As descobertas serão socializadas.

3- Escreva no quadro uma lista de valores e peça que cada grupo escolha um deles.

AMOR
AMIZADE
CORAGEM
HUMILDADE
COMPANHEIRISMO
GENTILEZA
GRATIDÃO
JUSTIÇA

4- Após escolha peça que cada grupo defina (por escrito) com suas palavras o valor escolhido, bem como cruze com o significado do dicionário.
 As descobertas serão socializadas

5- Direcione cada grupo ao laboratório de informática para que façam buscas de frases que falem sobre o  valor escolhido por sua equipe.

PS: Cada aluno escreverá uma frase
Sugerimos o site Wikiquote.

6- LANCHE

7- Em sala de aula a professora dará um balão para cada criança que deverá colocar sua frase dentro dele e encher.

8- A turma brincará com os balões ( durante alguns minutos) jogando-os para o alto.

9- Ao final da brincadeira cada aluno pegará um balão, sentará em cima a fim de estourá-lo e lerá a frase que estava dentro dele.

10- As crianças deverão socializar suas impressões da aula fazendo avaliação do todo.
Roda de convversa


12 de set. de 2014

Monteiro Lobato vida e obra Este notável escritor é bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e fantasia estão lado a lado. Pode-se dizer que ele foi o precursor da literatura infantil no Brasil.  Suas personagens mais conhecidas são: Emília, uma boneca de pano com sentimento e idéias independentes; Pedrinho, personagem que o autor se identifica quando criança; Visconde de Sabugosa, a sabia espiga de milho que tem atitudes de adulto, Cuca, vilã que aterroriza a todos do sítio, Saci Pererê e outras personagens que fazem parte da inesquecível obra: O Sítio do Pica-Pau Amarelo, que até hoje encanta muitas crianças e adultos.  Veja o vídeo abaixo e descubra muito mais coisas sobre a vida e obra desde extraordinário escritor.clique aqui


18 de jul. de 2014

O fantástico mundo da Era dos Dinossauros

Você sabe o que significa a palavra “Dinossauro”?
 A palavra “Dinossauro” significa “lagarto terrível”. 
Eles foram as maiores criaturas terrestres a habitar o planeta. Alguns eram inofensivos e se alimentavam de plantas. Outros eram caçadores cruéis, que abocanhavam suas vítimas com dentes afiadíssimos, para comer sua carne.
Até o momento já são conhecidas cerca de mil espécies de dinossauros. Os Dinossauros foram os animais mais bem sucedidos na história do planeta. Eles viveram 140 milhões de anos na Terra, o homem existe há apenas 2 milhões e meio de anos!
A teoria mais aceita sobre a extinção dos Dinossauros é a queda de um meteoro na península de Yucatan, no México.


Vamos conhecer agora um pouco mais sobre a Era em que viveram: 
A era Mesozoica
Os dinossauros habitaram a Terra há milhões e milhões de anos, durante 160 milhões de anos! Viveram numa era conhecida como Mesozoica, que se divide em 3 grandes períodos: Triássico, Jurássico e Cretáceo.

O Período Triássico (250 milhões de anos até 200 milhões de anos)
Foi no final deste período que surgiram os primeiros dinossauros. Naquele tempo todos os continentes eram unidos em uma enorme massa de terra chamada Pangeia. O centro deste continente era muito distante do mar, por isso havia muitas áreas desérticas, quentes e secas. Mas para a nossa surpresa, perto dos rios e nas costas dos mares existiam florestas exuberantes, onde habitavam, além dos dinossauros, outras espécies de répteis, insetos, peixes e uma grande variedade de vida marinha.

O Período Jurássico (200 milhões de anos até 145 milhões de anos)
Durante este período, o grande continente Pangeia começou a se separar. Com isso, iniciou-se a formação de grandes mares que reconhecemos como os oceanos e mares atuais.O resultado desta movimentação foi um clima mais úmido e menos árido em alguns pontos. Samambaias e árvores coníferas ocuparam parte do espaço dos desertos, e o centro dos continentes ficou mais habitável.Os dinossauros se multiplicaram e muitos tipos diferentes surgiram, tais como os enormes saurópodes herbívoros, os encouraçados anquilossauros e os temidos terópodes carnívoros.

O Período Cretáceo (145 milhões de anos até 65 milhões de anos)
Neste período os continentes já estavam separados de forma muito semelhante ao que conhecemos hoje. As florestas evoluíram e as primeiras plantas com flores apareceram.Este foi o auge da era dos dinossauros, onde reinava o feroz e temido Tyrannosaurus Rex. Bandos de Triceratops com seus magníficos chifres e Parasaurolophus com suas cristas enormes e barulhentas também vagavam pelo planeta!


Conheça algumas espécies de Dinossauros e aprenda um pouco mais sobre eles:


 Allosaurus
(Lagarto Diferente)
Antecedeu 80 milhões de anos o famoso e terrível Tyrannosaurus Rex. Foi um dos maiores predadores do seu tempo. Tinha maxilares e pescoço muito fortes , possuía cerca de 70 dentes afiados e curvados para trás que alcançavam 5 centímentos de comprimento! Além disso , suas garras eram como navalhas de até 15centímentos. É bom correr desta fera!

Ficha Informativa:
Peso: 3 - 5 toneladas
 Comprimento: 12 metro 
Locomoção: Bípede
Alimentação: Carnívoro
Onde foram encontrados: Estados Unidos

 Diplodocus
(Alavanca dupla)
Nossa quanto pescoço! Nossa, que cauda enorme! Assim é o Diplodocus um dos maiores saurópodes que já existiu. Acredita-se que devido à estrutura óssea de seu quadril, poderia erguer-se nas patas traseiras para alcançar frescas nas copas das árvores. Sua Calda era como um chicote ágil e flexível, utilizada como arma de defesa. Um golpe certeiro poderia derrubar os temidos e grandes dinos carnívoros.
Ficha Informativa:
Peso: Até 20 toneladas
Comprimento: 27 metro
Locomoção: Quadrúpede
Alimentação: Herbívoro
Onde foram encontrados: Estados Unidos


Centrosaurus
(Réptil com chifre)
O Centrosaurus parecia um rinoceronte, tinha um chifre pontiagudo no focinho e seu corpo era forte e robusto. Para se defender dos ataques dos dinos carnívoros, é especulado que os machos formaria um círculo em volta das fêmeas e dos filhotes (como os bois almiscarados atuais). Não deveria ser nada fácil romper este círculo de chifres. Os músculos dos ombros e das pernas suportavam o enorme colar ósseo em torno do pescoço.
Ficha Informativa:
Peso: 1,5 – 3 toneladas
Comprimento: 6 metros
Locomoção: Quadrúpede
Alimentação: Herbívoro
Onde foram encontrados: Canadá

Compsognathus

(Mandíbula Bonita)
Um dos menores dinossauros já encontrados, era do tamanho de uma galinha. Imagine só, da ponta da cabeça até a cauda tinha apenas 60 centímetros. Apesar do seu tamanho, era bom ter cuidado com ele, pois ele era muito ágil e veloz. Tinha os ossos ocos e ponas longas e finas. Suas vítimas preferidas eram os lagartos, pequenos mamíferos e insetos.

Ficha Informativa:
Peso: 2,5 quilos
Comprimento: 60 centímetros
Locomoção: Bípede
Alimentação: Carnívoro
Onde foram encontrados: Alemanha e sul da França


Styracosaurus
(Lagarto com espigões)
Possuía uma carapaça com 6 grandes espigões e um longo chifre pontiagudo no focinho que tinha, em media, 60 centímetros. Estas verdadeiras armas eram provavelmente utilizadas como forma de defesa contra predadores e também para defender seu território. Estes herbívoros fortes e robustos andavam em bando, o que facilitaa a busca de alimentos e ajudava em sua defesa. Era difícil pegar este animal!
Ficha Informativa:
Peso: 3 toneladas
 Comprimento: 5 metros
 Locomoção: Quadrúpede
 Alimentação: Herbívoro
 Onde foram encontrados: Estados Unidos e Canadá

Therizinosaurus
(Lagarto com foice)
Este dinossauro é uma figura! É difícil imaginar que um animal deste tenha existido. Para que braços enormes que alcançavam 2,5 metros e garras gigantescas com 60 centímetros? Ainda é um grande mistério… Apenas uma pequena quantidade de ossos do Therizinosaurus foram encontrados, o que dificulta ainda mais decifrar tanto a forma como os hábitos deste animal. Aproveite e dê asas à sua imaginação!
Ficha Informativa:
Peso: Até 6 toneladas
 Comprimento: Até 11 metros
Locomoção: Bípede
Alimentação: Herbívoro
Onde foram encontrados: Mongólia e China

Pachycephalosaurus
(Lagarto de Cabeça grande)
A característica mais marcante deste dinossauro é, sem dúvida o, calombo que possuía na cabeça. Era constituído por osso maciço e podia ter até 25 centímetros de espessura. Para medir forças e chamar a atenção das fêmeas, os machos costumavam dar cabeçadas uns contra os outros. Isso é um dino cabeça-dura!

Ficha Informativa:
 Peso: 1 – 2 toneladas
 Comprimento: Até 3 Metros
 Locomoção: Bípede
 Alimentação: Herbívoro
Onde foram encontrados : Canadá


Troodon
(Dente que fere)
Apesar de pequenos, eram bastante velozes e inteligentes. Cérebro do Troodon era bem grande comparado ao tamanho do seu corpo. Andavam em grupos e acredita-se que eram grandes estrategistas na hora da caça. Tinham os olhos bem grandes, o que lhes poderiam garantir uma visão aguçada à noite. Pequenos mamíferos e répteis seriam suas presas prediletas, que por sua vez, viviam atentos e apavorados na presença deles.
Ficha Informativa:
Peso: 50 quilos
Comprimento: 2 metros
Locomoção: Bípede
Alimentação: Carnívoro
Onde foram encontrados: Canadá


Oviraptor
(Ladão de Ovos)
Recebeu esse nome Ladrão de Ovos porque quando foi descoberto acreditava-se que estava comendo ovos do ninho de outro dinossauro. Descobertas recentes revelam que o Oviraptor encontrado em cima do ninho de ovos não estava roubando e sim chocando seus próprios ovos. Veja só que mentira!

Ficha Informativa:
Peso: 25 – 35 quilos
Comprimento: 1,5 – 2,5 metro
Locomoção: Bípede
Alimentação: Onívoro
 Onde foram encontrados: Mongólia e China

Construindo uma maquete pre histórica











PLANO DE AULA



Dados da O que o aluno poderá aprender com esta aula
- Reconhecer os diversos tipos de dinossauros existentes;
- Ampliar o vocabulário;
- Conhecer as características dos dinossauros;
- Contextualizar o período de existência dos dinossauros;
- Compreender as características dos répteis;
- Comparar as características dos dinossauros com a dos répteis;
- Explorar os cinco passos de uma investigação científica: observação, registro, questionamento, experimentação e conclusão;
Duração das atividades
5 dias, com aproximadamente 40 minutos diários.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não há necessidade de conhecimentos prévios.
Estratégias e recursos da aula
Atividade 1: Conhecendo os Dinossauros...
1.  Para introduzir a temática sobre os Dinossauros é interessante partir dos conhecimentos prévios que as crianças têm, bem como aguçar suas hipóteses em relação ao assunto. Desta forma, inicie a aula com a apresentação de um filme relativo ao tema, ou de alguma animação que demonstre a temática da aula. Para isso, sugere-se:
1.1 - DINOSSAURO
dinossauro
- Informações Técnicas:

Mídia: DVD
Região: 4
*Brasil, Austrália, Nova Zelândia, México, América Central, América do Sul
País de Produção: Estados Unidos
Gênero: INFANTIL
Sistema: NTSC
Formato de Tela: DVD
Idioma Original: PORTUGUÊS
Dublagem: INGLÊS - DOLBY DIGITAL 5.1
Legenda: INGLÊS – PORTUGUÊS

**Outros filmes/animações que podem ser utilizados são:
DINOTREM - UM GRANDE DINOSSAURO
Mídia: DVD
Região: 4
*Brasil, Austrália, Nova Zelândia, México, América Central, América do Sul
Ano de produção: 2011
País de Produção: Estados Unidos
Gênero: INFANTO-JUVENIS-ANIMAÇÃO/DESENHO
Duração: 90
Sistema: NTSC
Formato de Tela: DVD
Idioma Original: PORTUGUÊS
Dublagem: INGLÊS -
Legenda: PORTUGUÊS

DINOTREM - DINOSSAUROS EM FESTA + OVO SURPRESA
Mídia: DVD
Região: 4
*Brasil, Austrália, Nova Zelândia, México, América Central, América do Sul
País de Produção: Estados Unidos
Gênero: INFANTIL
Duração: 110
Sistema: NTSC
Formato de Tela: DVD
Idioma Original: INGLÊS

-  DINOTREM
Mídia: DVD
Região: 4
*Brasil, Austrália, Nova Zelândia, México, América Central, América do Sul
Ano de produção: 2009
País de Produção: Estados Unidos
Gênero: INFANTO-JUVENIS-ANIMAÇÃO/DESENHO
Duração: 110
Sistema: NTSC
Formato de Tela: DVD
Idioma Original: INGLÊS
Dublagem: PORTUGUÊS 

HARRY E O BALDE DE DINOSSAUROS
Mídia: DVD
Região: 0
*Brasil, Austrália, Nova Zelândia, México, América Central, América do Sul
País de Produção: Estados Unidos
Gênero: INFANTIL
Sistema: NTSC
Formato de Tela: DVD
Idioma Original: PORTUGUÊS


2. Após a apresentação de um ou mais filmes que trabalhem com a temática da aula, divida a classe em duplas, oriente-as a representarem uma das cenas do/s filme/s apresentado/s, utilizando para isto massa de modelar.

3. Em seguida, em uma roda de conversa, faça algumas questões sobre a animação apresentada, de modo a despertar ainda mais a curiosidade dos alunos sobre o tema. Para isso, sugerem-se:
- Sobre o que fala o/s filme/s?
- Vocês conhecem esses animais?
- Em que época será que eles viveram?
- Nós podemos encontra-los hoje em dia?
- Alguém tem algum desses animais em casa?
- Quais são suas principais características?
- Onde eles viveram?
- Eles ainda são vivos?
- O que será que aconteceu com eles?

4. Procure registrar as hipóteses dos alunos em um cartaz ou na lousa. Em seguida, apresente uma literatura que discuta sobre a época de vivência desses animais. Para isso, sugere-se o livro:
- LAYTON, Neal. A História de Tudo – Do bigue-bangue até hoje em divertidas dobraduras. Editora: Companhia das Letrinhas
historia de tudo
Fonte: Companhia das Letrinhas

5. Com isso, em uma nova roda de conversa, liste com as crianças as principais informações do livro. Para elencar as mesmas, sugerem-se algumas questões norteadoras:
- Como o universo apareceu?
- E o nosso Planeta?
- E o sol?
- Quais as primeiras criaturas que apareceram na Terra?
- E quando a Terra se tornou lamacenta? Quem apareceu?
- Quais os dinossauros que surgiram?
- Como eles eram?
- O que aconteceu com eles?
- O que veio depois?
- O que foi acontecendo?
- O que aconteceu com os animais na “Era do Gelo”?
- E depois de 5 milhões de anos, o que aconteceu?
- E qual será o próximo acontecimento da história?

6. Com a retomada das principais questões apresentadas por este livro, chame a atenção das crianças um pouco mais para os dinossauros, de modo a comprovar ou a refutar suas hipóteses sobre o tempo de vida destes. Assim, construam um cartaz coletivo, neste destaque como era o mundo no tempo em que viviam os dinossauros. Como sugestão, entregue uma folha de papel sulfite a cada criança, oriente-as a desenharem um dinossauro de sua preferência, depois com o auxílio de papel craft façam um fundo, destacando as principais características do mundo na época dos dinossauros. Por fim, recorte os animais que as crianças desenharam e cole-os no painel pronto.
Exponha este trabalho na escola.

* Um recurso que pode ser utilizado nesta atividade é:



** Outras literaturas que podem ajudar nesta atividade são:
- CIRANDA CULTURAL. A era dos Dinossauros.
- CIRANDA CULTURAL. Na era dos Dinossauros.
- DCL. O maravilhoso mundo dos Dinossauros. Editora: DCL
- SCOTT, Peter. FRITH, AlexFique por dentro do mundo dos Dinossauros. Editora: Usborne.


Atividade 2: Quais as características dos Dinossauros? Conhecendo as diferentes espécies de dinossauros...
1. Para dar continuidade à discussão sobre os dinossauros, após contextualizar a época de vida dos mesmos, neste momento, com o intuito de ampliar ainda mais o conhecimento das crianças sobre o tema, sugere-se o estudo sobre as diferentes espécies de dinossauros que existiam. Para isso, introduza essas questões em uma roda de conversa, nesta questione as crianças sobre as diferentes características desses animais. Como sugestão pode-se utilizar as seguintes questões:
- Será que todos os dinossauros que viveram aqui na Terra eram iguais?
- Quais seriam suas diferenças?
- E suas semelhanças?
- Quais eram as características dos Dinossauros?

2. A partir da resposta das crianças, seja com o auxílio de massa de modelar, ou de papel sulfite, lápis de cor e hidrocor; oriente-as as representarem diferentes tipos de dinossauros que elas já viram em desenhos, filmes, livros. Pode-se sugerir que elas representem alguns dos dinossauros vistos na atividade anterior.

3. Em seguida, proponha aos alunos uma pesquisa sobre as diferentes espécies de Dinossauros. Essa pesquisa pode ser feita na Biblioteca da escola ou mais próxima, bem como com o auxílio dos responsáveis e familiares. Peça para que cada um dos alunos escolha uma espécie de dinossauro que mais lhe agrade e procure saber:
- Seu nome científico;
- Seu tamanho;
- Seu habitat;
- Outras Características;
- Peso;
- Sua alimentação;
- Tempo em que viveu.
Oriente-os também, a trazerem uma figura/imagem deste dinossauro.

4. A partir da pesquisa realizada pelas crianças, em uma roda de conversa, peça para que cada aluno socialize com os demais suas descobertas. Se houver pesquisas sobre a mesma espécie, não tem problema, pois pode ser que cada um traga mais informações sobre o referido dinossauro.

5. Se possível, leve os alunos para uma exposição sobre os Dinossauros que tiver próximo a escola ou em alguma cidade vizinha.
* Maiores informações podem ser encontradas em:

6. Com a socialização feita utilize uma literatura ou mais, para complementar a explicação feita pelas crianças. Para isso, sugere-se:
- ZASTRAS. Enciclopédia Dos Dinossauros - Um Mundo De Conhecimento Sobre A Pré-história. Editora: Zastras.
enciclopedia
Fonte: Editora Zastras

** Outras literaturas que também pode ser utilizadas nesta explicação são:
BARRET, Paul.Dinossauros. Editora: WMF Martins Fontes.
BELLI, Roberto. Os Fantásticos Dinossauros. Editora: Todolivro
CIRANDA CULTURAL. Espiando os Dinossauros.
CONDON, Bill. Fato ou Ficção – Dinossauros. Editora: Girassol.
PRAP, Lila. Você sabe tudo sobre Dinossauros? Editora: Biruta.
REASONER, Charles. Dinossauros. Editora: Ciranda Cultural.
ROLLAND, Claudine. Os Dinossauros. Editora: Salamandra.

7. Com o conhecimento e estudo sobre as diferentes espécies de dinossauros, organize com a ajuda dos alunos uma tabela com as principais características de cada espécie, a qual pode ser feita da seguinte maneira:
Nome CientíficoTamanhoHabitatAlimentaçãoPesoTempo em que viveuDemais Características
Tiranossauro Rex5 metros em médiaTerrestreCarnívoro5 a 6 toneladasEntre 145 à 65 milhões de anos atrásAnimal muito feroz;
Correndo pode atingir entre 40 e 60 km/h

8. Para frisar ainda mais as características dos dinossauros, pode-se utilizar dinossauros de brinquedo, assim, exponha-os na sala para que os alunos pelas características encontradas possam identifica-los.

9.  Após a construção da tabela e reconhecimento dos diferentes animais, com o auxílio de sucata, construa com as crianças as diferentes espécies de dinossauros. Para isso, podem-se consultar os seguintes sites:

10. Para finalizar essa atividade, faça a contação de uma literatura sobre os dinossauros, para isso, sugerem-se:
-ROCHA, Ruth. Meu amigo Dinossauro. Editora: Melhoramentos.
meu amigo
- SOUSA, Mauricio de. Horácio e seus amigos Dinossauros. Editora: Globo
horacio

* Alguns recursos que podem ser utilizados nesta atividade são:




** Outras literaturas sobre os Dinossauros que podem ser trabalhadas são:
- ARDAGH, Philip. Na Casa do Léo- Os Dinossauros. Editora: Companhia das Letrinhas.
- ARDAGH, Philip. Quer conhecer meus dinossauros? Editora: Franco.
- DARGENT, Nathalie. Histórias de Dinossauros. Editora: Companhia das Letrinhas.
- OSBORNE, Mary Pope. Dinossauro antes do anoitecer. Editora: DCL

*** Vídeos/ Animações com Dinossauros:
Família Dinossauro
 -Dinotrem
 - Harry e o Balde de Dinossauros

 Atividade 3Será que tem algum animal parecido com os Dinossauros?
1. Ao estudar os dinossauros, suas características e as diferentes espécies, torna-se possível uma aproximação entre esses e os animais que encontramos hoje em dia, no caso os répteis. Por isso, neste momento da aula, direcione o olhar das crianças para essa percepção. Aproveite também, e trabalhe algumas das características dos répteis.
- Em uma roda de conversa, faça o seguinte questionamento às crianças:
- Vocês conhecem algum animal que existe hoje, que se parece com os Dinossauros?
- Quais são eles?
2. Leve algumas gravuras/imagens de diferentes répteis. A partir das respostas das crianças, mostre essas figuras para que elas possam observar as características.

3. Em seguida, em uma roda de leitura, apresente para as crianças os répteis e suas características. Para isso, utilize a seguinte literatura:
- MENGOZZI, Federico. Anfíbios e Répteis. Editora: Globo
repteis
Fonte: Editora Globo

**Outras literaturas que também podem ser utilizadas nesta explicação são:
- DORLING Kindersley. Répteis – As descobertas começam com uma palavra. Editora: Caramelo.
- GRUDZEIN, Heliana. Adivinhe quem sou? Répteis. Editora: Ave Maria.
- REASONER, Charles. Répteis. Editora: Ciranda Cultural.

4. A partir da apresentação da literatura acima, em uma roda de conversa, retome com as crianças as principais características dos répteis. Para isso, organize um quadro na lousa ou em uma cartolina, nele destaque o nome de alguns répteis como: Iguana; lagartos; cobra; etc. e suas características.

5. A partir da resposta das crianças, confeccione com a ajuda delas, um painel, neste coloque imagens dos dinossauros seguidas do répteis (procure imagens próximas do real) para que as crianças possam comparar. Assim, para estimular ainda mais a observação questione:
- Em que esses animais são parecidos com os dinossauros?
- Com quais espécies de dinossauros podemos aproximá-los?
Faça uma listagem de tudo que as crianças falarem. Assim, retome o quadro sobre os dinossauros e suas características da atividade 2, e compare-o com o quadro feito sobre as características dos répteis e discuta com as crianças.

6. Ao final, construa com as crianças um livro coletivo, o qual pode ser intitulado: “De dinossauros a répteis”. Comece a história, destacando a origem dos dinossauros, suas características, e o que foi acontecendo para que esses sumissem. Depois, apresente a origem dos répteis, suas características e suas semelhanças com os dinossauros. Em cada página coloque uma informação, seguida de uma ilustração de um grupo de crianças, as quais podem ser intercaladas com imagens.

*** Outros experimentos e ideias para trabalhar este tema, também podem ser encontrados no livro:
ARCE, A.; SILVA, D. A. S. M.; VAROTTO, M. (2011). Ensinando ciências na educação infantil. Campinas: Editora Alínea.
Ensinando ciências na Educação Infantil
Recursos Educacionais
NOMETIPO
Dinossauros - Parte IÁudio
DinossaurosSoftware Educacional
Dinossauros - Parte IIÁudio
Recursos Complementares
a) Livros sobre o Ensino de Ciências:
- CENTRO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E CULTURA - CDCC (2005). Ensinar ciências na escola. São Carlos.
*Este livro pode ser feito download pelo seguinte link: http://www.cdcc.usp.br/maomassa/livro/livro.html
- CENTRO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E CULTURA - CDCC (2009). Ensino de ciências por investigação. São Carlos.
*Este livro pode ser feito download pelo seguinte: http://cdcc.usp.br/maomassa/livro09/livro09.html
- CENTRO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E CULTURA - CDCC (2005). Explorações em ciências na educação infantil. São Carlos.
*Este livro pode ser feito download pelo seguinte link: http://www.cdcc.usp.br/maomassa/Livros/livro10/livro10.html

b) Sites de experimentos:
Avaliação
A avaliação será realizada ao longo de todo o processo, e deverá ser considerado: o interesse do aluno pelo assunto trabalhado, sua participação e envolvimento nas diferentes situações propostas; a interação e reflexão em grupo, a compreensão da temática, por meio da expressão de suas ideias, sentimentos, observações, conclusões.

Como sugestão de avaliação, também poderá ser realizada a seguinte atividade: Organização de uma oficina sobre os Dinossauros. Nela, oriente os alunos a exporem seus trabalhos referentes a esta aula aos demais colegas da escola, e assim, expliquem cada um dos conceitos aprendidos nesta aula.

*Obs: A avaliação encontra-se de acordo com Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil, vol 3. Natureza e Sociedade, consistindo em uma tarefa permanente, na qual o professor, mediante a investigação e reflexão acerca das manifestações das crianças: observa o que sabem fazer, o que pensam a respeito dos fenômenos que observam, o que ainda lhes é difícil entender, os interesses que possuem, as aquisições obtidas em vista de todo o processo vivido e em relação com os objetivos propostos. O que o auxilia na adequação dos conteúdos propostos, no tempo e no ritmo de trabalho, para que assim, possa dar continuidade ao seu planejamento e à apresentação de novos conteúdos e atividades, que visem à promoção de situações significativas na aprendizagem da criança, fazendo-a avançar em seu desenvolvimento e na interação com o meio.



Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

Oração do Professor


"Obrigado, Senhor, por atribuir-me a missão de ensinar e por fazer de mim uma professora no mundo da educação.

Eu te agradeço pelo compromisso de formar tantas pessoas e te ofereço todos os meus dons.

São grandes os desafios de cada dia, mas é gratificante ver os objetivos alcançados, na raça de servir, colaborar e ampliar os horizontes do conhecimento.

Quero celebrar as minhas conquistas exaltando também o sofrimento que me fez crescer e evoluir.

Quero renovar cada dia a coragem de sempre recomeçar.

Senhor!

Inspira-me na minha vocação de mestre e comunicador para melhor poder servir.

Abençoa todos os que se empenham neste trabalho iluminando-lhes o caminho.

Obrigado, meu Deus, pelo dom da vida e por fazer de mim uma educadora consciente, comprometida hoje e sempre. Amém!"