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28 de mar. de 2016
24 de mar. de 2016
Caixa Operatória Piagetiana
Material da Caixa Operatória Piaget
10 fichas azuis
10 fichas vermelhas
2 massas de modelar cores diferentes soft
1 balança
2 placas verdes 20x25
cm
12 quadrados vermelhos
1 vaquinha ou animal herbívoro
2 copos iguais de acrílico
1 copo fino e comprido
4 copinhos
2 anilinas
1 cordinha 25 cm
1 cordinha 20 cm
5 círculos de 2,5 cm
5 quadrados de 2,5 cm
5 círculos de 5 cm
5 quadrados de 5 cm
2 caixas em MDF de 5 cm de altura e 13 cm de
lado
13 flores, animais ou frutas
1 tabuleiro 38x28 com intersecção
17 fichas verdes
10 fichas amarelas
6 lilas
1 branca
1 saco de pano
1 lápis
1 borracha
1 régua
Vinte (20) Provas operatórias
1 caixa em MDF 40 x 30 e 13 cm altura
personalizada.
OBS:
TODAS AS FICHAS, AS
CAIXAS PEQUENAS E A CAIXA GRANDE SÃO EM MDF, O QUE DIFERE DE MUITAS NO MERCADO.
E AINDA PERSONALIZADAS.19 de mar. de 2016
Dificuldade de Aprendizagem
INTRODUÇÃO
A dificuldade de aprendizagem tem sido ao longo dos tempos um dos maiores problemas da educação brasileira. Sendo assim, permanece como um tema controverso onde equipes multidisciplinares como professores, médicos, fonoaudiólogos psicopedagogos e outros especialistas de áreas diversas têm opiniões muitas vezes conflitantes em relação as suas causas. Sempre estiveram relacionadas com explicações discriminatórias e preconceituosas que acabam por estigmatizar os alunos que a possuem.
O objetivo deste artigo é descobrir
quais as características de um aluno com dificuldades de aprendizagem em
DISLEXIA e qual o melhor encaminhamento diante desta situação, buscando abordar
desde uma perspectiva critica os problemas de aprendizagem e o encaminhamento
dado a esta questão pela escola e pelo sistema de saúde em geral. Buscando relativizar
o que seja um “problema de aprendizagem” baseado em bibliografia crítica.
A
dislexia do desenvolvimento é caracterizada pelo prejuízo em leitura de
palavras simples freqüentemente envolvendo déficits na decodificação
fonológica, soletração que acomete indivíduos sem deficiências sensoriais,
isentos de comprometimento emocional significativo e com oportunidades
educacionais adequadas.
Os
componentes da rede funcional envolvidos no processamento fonológico e
atribuídos ao giro inferior frontal direito e esquerdo e cerebelo foram
comparados em bons leitores e disléxicos. Para os leitores disléxicos, as conexões
funcionais entre o giro frontal inferior esquerdo com as regiões direitas do
frontal, occipital e cerebelar estavam interrompidas, estando relacionadas à
falha de decodificação de palavras.
Figura 1 – Cérebro demonstrativo de crianças sem e
com Dislexia
A
dislexia é uma herança familial, portanto hereditária e de causa
neurobiológica. Uma história da família é um dos mais importantes fatores na
identificação da dislexia, pois entre 23 e 65% das crianças com pais disléxicos
apresentaram dificuldades em leitura, evidenciando que a identificação pode ser
realizada precocemente Os genes ligados à dislexia estão localizados nos
cromossomos 2, 3, 6, 15 e 18, indicando uma herança poligênica, deixando ainda
incertas as diferentes manifestações cognitivas pelo fenótipo ou os subtipos de
dislexia.
Além
do prejuízo no processamento fonológico também estão comprometidos elementos
subjacentes a leitura e escrita, como por exemplo, atenção, habilidade
narrativa, velocidade de leitura em razão da dificuldade em lidar com símbolos
gráficos, capacidade de desenvolver temática textual e coerência o que
influenciam na contagem, recontagem e compreensão de histórias, bem como
estratégias inadequadas de interação com o texto e inferências.
As
falhas na escrita das crianças disléxicas compreendem, na maioria, estruturas linguísticas similares àquelas encontradas em crianças de desenvolvimento
típico: no entanto, mostram-se persistentes, aparecendo com mais frequência e
prevalência.
No
entanto, os reflexos das dificuldades ortográficas vividas
pelas crianças disléxicas costumam ser mais extensos do que na leitura, já que,
além da exigência cognitiva imposta pela própria escrita, o português é menos
transparente para escrita do que para a leitura.
Provavelmente,
o processo de conversão fonológico-ortográfica, isoladamente, seja insuficiente
para a obtenção da correta ortografa de palavras. Assim, os erros podem indicar
a presença de déficits no processamento ortográfico, pois certamente, as
características psicolinguísticas (como freqüência, regularidade, por exemplo)
das palavras interferem no aprendizado e desempenho ortográficos. Sabe-se,
também que a escrita de transparência ortográfica pode ser caracterizada pela
correspondência direta entre o fonema e o grafema, independentemente das regras
de contexto.
Portanto,
a análise da escrita pode fornecer importantes informações sobre a real
capacidade da criança em associar a letra ao som correspondente. Estas
informações, analisadas separadamente daquelas que se referem ao uso de outras
regras ortográficas, podem ser úteis para a compreensão do aprendizado da
leitura e da escrita.
Com
base no exposto, este estudo teve por objetivo caracterizar o desempenho de
crianças com dislexia do desenvolvimento em tarefas de escrita.